Esta é inédita! Parceiros fazem hole-in-one um atrás do outro, no mesmo buraco

30/08/2019

Foram dois aces em duas tacadas seguidas. Probabilidade de uma em 144 milhões!

As bola Nike, de Gaboriault, e a Callaway, de Maritano, juntas no buraco. Fotos: cortezia Links at Lang Farm

Era para seu mais uma rodada de golfe comum entre amigos, na tarde de terça-feira, 27 de agosto, no campo do Links at Lang Farm, na pacata vila de Essex, no Condado de Chittenden, estado americano de Vermont. Tanto que um dos parceiros jogava de calças jeans, algo que muitos clubes proíbem ou torcem o nariz, preconceito que remete aos tempos em que esse tecido destinava-se apenas aos trabalhadores braçais.

Rob Gaboriault e Bob Maritano, com as bolas dos holes-in-one

Mas tudo mudou quando Rob Gaboriault usou um ferro 5 para bater a primeira tacada do dia, do tee branco do buraco 10, um par 3 de 156 jardas, e achou que sua bola estava muito perto do buraco. Logo em seguida, Bob Maritano, também começando o jogo, bateu do tee vermelho, com uma madeira 5, algumas jardas à frente, e também achou que tinha deixado a bola dada. Ambos contam que não enxergam como antigamente. Mas quando chegaram ao green encontraram as duas bolas lado a lado, dentro do buraco! Duas tacada seguidas, dois holes-in-one, feito inédito!

Primeira tacada do dia – “Isso é incrível”, comemorou Gaboriault. “Um de nós fazer um hole-in-one no primeiro buraco do dia já seria demais, mas dois, um seguido do outro, e com as primeiras tacadas do dia é inacreditável; coisas assim não acontecem”. Mas aconteceram e eles tiveram que ver para crer, a bola Nike, de Gaboriault, e a Callaway, de Maritano, juntas no buraco.

Para Gaboriault foi o primeiro hole-in-one da carreira. Já Maritano diz ter perdido a conta, mas acho que são 18. “Lembro do primeiro, em Farmington, no Connecticut, em 1969, conta Maritano, que foi campeão do Vermont Amateur Champion de 1981. Mas ele fez quatro holes-in-one só neste ano, o último deles 10 dias antes. Não viu nenhum, pois tem uma doença degenerativa que limita sua visão do olho direito.

Mais difícil do que a Mega-Sena – Segundo o National Hole-in-One Registry, dos EUA, a probabilidade de um amador fazer um hole-in-one é de uma em 12 mil, ou seja, algo como um ace a cada 3,5 mil rodadas de golfe. Isso faz com que a probabilidade de acontecerem holes-in-one consecutivos seja de uma em 144 milhões. Três vezes mais difícil do que acertar na Mega-Sena com uma aposta de seis números, que é de uma em 50 milhões.

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