30/11/2011
por: Ricardo Fonseca
Lançado como a redenção do golfe profissional do continente, o PGA Tour da América Latina, que substitui o Tour das Américas (TLA) em 2012, agora administrado pelo PGA Tour, teve sua importância barrada pela soberba dos novos organizadores, que vai dar apenas um cartão com direitos plenos para o Nationwide Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour. Haverá, é verdade, mais quatro cartões condicionais, mas os que o ganharem terá que passar ao menos um corte nos primeiros dez torneios do ano para continuar jogando.
A decisão que parece ser irrevogável foi tomada pela Conselho do PGA Tour, que agora é quem administra os três circuitos. A justificativa aparente é que o PGA Tour da América Latina é muito fraco para merecer mais vagas, o que já não era verdade com o Tour das Américas e menos ainda com o crescimento do interesse e procura pela novo circuito do continente americano.
Críticas – O colombiano Eduardo Herrera, um dos líderes dos profissionais no continente, já havia alertado, durante o Aberto do Brasil, que o PGA Tour da América Latina poderia ser uma decepção para os profissionais do continente, que foram alijados de seu processo de discussão. “O PGA Tour, que não consegue inaugurar um TPC há sete anos, precisa muito mais da América Latina do que a América Latina, do PGA Tour”, afirmou Herrera em entrevista ao Portal Brasileiro do Golfe.
Para Herrera, os dirigentes do golfe latino, incluindo Henrique Lavie, ex-TLA, que permanece como executivo-chefe do novo circuito, se deixaram levar pelo canto da sereia sem dar voz aos jogadores. “Temos que estar representados no PGA Tour da América Latina, como os jogadores do PGA Tour estão representados no Conselho que decide os seus destinos”, advertiu. “Afinal, nós somos o show, nós damos o espetáculo”, disse o colombiano. “Corremos para o PGA Tour sem pensar que o Tour Europeu tem também interesse aqui e poderia nos oferecer muito mais”.
Regulamento – Os planos do novo PGA Tour da América Latina foram adiantados para os envolvidos nos torneios do circuito, incluindo a Confederação Brasileira de Golfe, que organiza o Aberto do Brasil, em reunião realizada no começo do mês, nos EUA, a cujos resultados o Portal Brasileiro do Golfe teve acesso. Em dezembro, durante o Aberto da Argentina, que também integrará o novo circuito, essas informações serão reveladas ao público.
De qualquer forma, o regulamento do PGA Tour da América Latina só será publicado oficialmente em meados de 2012, antes dos dois qualifyings para o circuito inaugural, em Miami e na Argentina, provavelmente. Ao contrário do que se esperava, o CBG Pro Tour, com quatro torneios prometidos para 2012, não vai assegurar vagas para o PGA Tour da América Latina, mas apenas para o Aberto do Brasil, que contará pontos para o novo circuito.
Respeito – Os jogadores brasileiros e sul-americanos que estão tomando conhecimento desse assunto consideram que faltou respeito com os profissionais do continente e estão decepcionados com o limite de uma vaga para o circuito de acesso ao PGA Tour, mais quatro cartões condicionais. Para eles, o número justo seria de 15 a 20 vagas, sob pena de ver o caminho de todos os jogadores do continente para o PGA Tour continuar como hoje.
O calendário do primeiro ano do PGA Tour LA terá 11 torneios, com prêmios de US$ 100 mil a US$ 150 mil, aproximadamente, entre setembro e dezembro de 2012. A maioria dos países terá dois torneios no circuito. O Brasil apenas um. Os demais participantes são México, Colômbia, Porto Rico, Argentina, Chile e Perú.
Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços
Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course
Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50
04/11/2024
31/10/2024
31/10/2024
29/10/2024
28/10/2024
28/10/2024
© Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados