Exclusivo: Ty Votaw fala sobre o PGA Tour das Américas

12/07/2011


Brasil pode ter dois torneios do novo circuito em outubro de 2012, um no Rio, outro em São Paulo


   Dirigente do PGA fala abertamente sobre as negociações para o PGA Tour das Américas de golfe
   Dirigente do PGA fala abertamente sobre as negociações para o PGA Tour das Américas de golfe

por: Ricardo Fonseca

Depois de Ty Votaw ter admitido em entrevista a Associated Press, em junho, que o novo circuito profissional de golfe da Améria Latina e Caribe, a ser organizado pelo PGA Tour, poderia começar já nos primerios meses de 2012, o Portal Brasileiro do Golfe procurou o vice-presidente Executivo, de Comunicação e Negócios Internacionais do PGA Tour para obter mais detalhes sobre as negociações, que parecem bem adiantadas.

Segundo o divulgado antes, o novo circuito, que por hora chamamos do PGA Tour das Américas, reuniria de 12 a 14 torneios profissionais, com prêmios de US$ 175 mil cada, em oito países. Ele, provavelmente, contaria pontos para o ranking mundial, como hoje acontece com o atual Tour das Américas, e serviria para levar jogadores diretamente para o Nationwide Tour.

Brasil – Mas a grande novidade revelada por Votaw nessa entrevista exclusiva é que o Brasil poderia estrear logo com dois torneios consecutivos, ambos em outubro, um no Rio e outro em São Paulo, sendo um deles o Aberto do Brasil. E a possibilidade de o Nationwide Tour e o próprio PGA Tour virem para o Brasil. O PGA Tour quer, a Confederação Brasileira quer, o organizador envolvido – a Brasil 1 – quer e tem o know how e as empresas parceiras para esse fim, incluindo uma grande rede de televisão, mas tudo depende agora de um patrocinador master de todo o circuito (umbrella sponsor), que entenda a importância disso e queira investir em longo prazo e num novo patamar.

Leia a entrevista com Votaw, advogado que comandou o LPGA Tour de 1999 a 2005, em uma das épocas mais prósperas do circuito feminino, e que, desde 2006, trabalha como executivo do PGA Tour. Votaw foi o coordenador da Federação Internacional de Golfe (IGF), que comandou a vitoriosa candidatura do golfe para voltar aos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016.


Portal Brasileiro do Golfe: Quais são os próximos passos para confirmar a novo circuito da América Latina? Do que isso depende? De um patrocinador geral? De negociações com os organizadores locais?

Ty Votaw: Estamos no processo de identificação de patrocinadores em potencial para o projeto do PGA Tour da América Latina. Nos últimos seis meses nós tivemos longas conversas com inúmeros patrocinadores potenciais e coninuamos com essas conversas.
Estamos procurando um parceiro que entenda o valor de investir no futuro do jogo, em um dos maiores mercados emergentes do mundo. Um parceiro que compartilhe nossa visão desse circuito que seria o pioneiro em unificar o golfe profissional na região.
Temos trabalhado diligentemente desde o ano passado para solidificar o apoio entre as Federações locais e os organizadores de torneios, que estão dispostos a trabalhar juntos para a melhoria do jogo em toda a região.
Eu acho que as Federações perceberam que o PGA Tour está comprometido com o projeto de longo prazo e está interessado em um ter uma forte presença em toda a região e não em apenas alguns poucos países escolhidos a dedo. Por isso, queremos identificar e assegurar um patrocinador master que compartilhe essa visão.

Portal: Como o Brasil pode ser inserido nesse novo circuito? Apenas com o Aberto do Brasil ou o PGA Tour tem mais planos para o país?

TW: Nossas conversas com a Confedera
ção Brasileira de Golfe e os organizadores de torneios têm sido particularmente encorajadoras, dado não só a rica história de torneios de golfe no Brasil, mas o potencial de crescimento do páis, tendo em vista os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Na sua redação atual, estamos prevendo dois eventos no Brasil durante o mês de outubro, um no Rio e outro em São Paulo. Planejamos continuar com a maravilhosa tradição que tem o Aberto do Brasil.

Portal: Há planos e, em caso afirmativo, quais são as chances de haver um torneio do Nationwide Tour Brasil até 2016? E do PGA Tour? E a Presidents Cup de 2015 ainda é uma possibilidade?

TW: O Nationwide Tour tem uma forte presença na América Latina com eventos no México, Colômbia e Panamá. Estamos continuamente buscando novas oportunidades em outros mercados latino-americanos para sediar esses eventos.
Estamos ansiosos em termos oportunidades adicionais para talvez também organizarmos torneios do PGA Tour na América Latina.
Um dos nossos objetivos para a Presidents Cup é levar a competição para diferentes partes do mundo. Estamos continuando a olhar para novas oportunidades de sediá-la em diversas regiões do mundo e esperamos finalizar os detalhes dessa rotação nos próximos quatro ou seis meses.


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