21/04/2011
por: Ricardo Fonseca
Depois de se reunir em Augusta, durante o Masters, com toda a diretoria da Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês) e com Rachid Orra, presidente da Confederação Brasileira de Golfe e parte de duas diretoria, Peter Dawson, presidente da IGF e do R&A (Royal and Ancient Club) disse acreditar que a construção de um novo campo, no Rio de Janeiro, será a solução adotada para a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, em 2016. Também estavam em Augusta Paulo Pacheco, vice-presidente da CBG, e John Byers, diretor da IGF e da CBG.
“Hoje nós acreditamos que a melhor forma de resolver a questão do campo olímpico – e eu penso que o Comitê Organizador do Rio pensa o mesmo – é construir um novo campo num novo local”, disse Dawson, durante entrevista sobre o British Open deste ano. “Uma área já foi encontrada, uma excelente localização ao lado do mar e a três ou quatro quilômetros da vila olímpica, e as negociações para a compra do terreno estão sendo feitas e espero ter novidades dentro de duas ou três semanas”, afirmou o dirigente.
Palavra final – “A responsabilidade de providenciar o local é do Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro, mas é responsabilidade da Federação Internacional de Golfe assegurar que o local corresponda ao padrão e necessidades do evento”, continuou Dawson, para quem o design e construção do campo será o menor dos problemas. O local a que Dawson se refere é o terreno anexo à Riserva Uno, um condomínio de luxo na Barra da Tijuca que já previa a construção de um campo de golfe de 18 buracos.
“Nós temos interesse de pelo menos 15 grandes empresas de arquitetura de campos de golfe”, explicou Dawson. Ele não nominou, mas entre as principais concorrentes, estão duas parcerias – Jack Nicklaus com Annika Sorenstam e Greg Norman com Lorena Ochoa, além de Arnold Palmer, Gary Player e Nick Faldo. Todas se propondo a projetar o campo de graça, apenas pela honra de ser o designer do primeiro campo olímpico.
Atraso – Para Dawson, o projeto está um pouco atrasado, mas isso ainda não é problema. “Felizmente naquela parte do mundo (Rio de Janeiro) a grama cresce muito rápido, mas nós precisamos escolher o arquiteto e começar a construção este ano, ou então vai ser uma correria”, disse o dirigente.
Dawson explicou ainda que a reforma do calendário de 2016 já está sendo estudada, de forma que as grandes competições não fiquem próximas à do golfe olímpico, facilitando que os principais jogadores possam viajar do hemisfério Norte para o Sul e voltar sem problemas. Um das medidas será a antecipação do British Open, da terceira para a segunda semana de julho.
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