Federação Internacional confirma dois brasileiros no ranking olímpico

28/07/2015


Depois de suas semanas sem atualizar tabela, nova lista traz Lucas Lee e Adilson da Silva


Lucas e Adilson: melhor dos cenários no golfe olímpico, com dois brasileiros classificados por conta própria
Lucas e Adilson: melhor dos cenários no golfe olímpico, com dois brasileiros classificados por conta própria

por: Ricardo Fonseca

Depois de suas semanas sem atualizar o ranking olímpico, a Federação Internacional de Golfe (IGF) publicou nesta terça-feira uma nova tabela que confirma que se os Jogos do Rio 2016 fossem hoje o Brasil teria dois atletas classificados por conta própria entre os 60 jogadores da competição masculina: Lucas Lee, em 57º lugar, e Adilson da Silva, em 59º. No feminino, o Brasil ainda não tem jogadoras classificadas por mérito próprio entre as 60 e entraria em vigor a cláusula de uma vaga obrigatória para o país sede, que ficaria com a mais bem colocada do ranking mundial, hoje a paulista Victoria Lovelady.

Esta é a terceira semana que Lucas Lee aparece no ranking olímpico. A primeira foi há um mês, mas ele deixou a lista em seguida, só voltando na semana passada, como antecipamos com exclusividade no Portal Brasileiro do Golfe ao fazer as contas com base no ranking mundial atualizado, mesmo sem a IGF atualizar o seu. Adilson da Silva, por usa vez, nunca deixou a lista desde que o ranking olímpico começou a ser publicado há um ano, oscilando entre o 55º e o 60º lugar.

Cálculos – A classificação para os Jogos do Rio, em 2016, será feita com base no ranking de um mês antes da competição, em julho do próximo ano, seguindo a ordem do ranking mundial de golfe: jogam todos os 15 primeiros do mundo, com limite máximo de quatro por país (só os EUA teriam esse número hoje), e as vagas restantes são completadas pela ordem do ranking, com limite de dois por país. Isso tem levado a lista a mais de 300 do mundo, com é o caso de Lucas Lee (57º), do venezuelano Jhonattan Vegas (58º), de Adilson da Silva (59º) e do chileno Mark Tullo (60º).

O ranking mundial é uma média ponderada dos pontos conquistados pelo atleta nos últimos dois anos – 104 semanas – tendo um divisor mínimo de 40 e máximo de 54. Os pontos ganhos não sofrem decréscimo por 13 semanas, mas depois disso vão perdendo 0,985 de seu valor por semana, durante 91 semanas, até zerar após dois anos exatos. Assim, todos os pontos são importantes desde que conquistados nesse período de dois anos, já que o decréscimo semanal é pequeno.

Erro – Nesse sentido, o ranking olímpico da IGF serve apenas como referência, mas não é nem um pouco exato por considerar hoje pontos conquistados de julho de 2013 a julho de 2014, que não valerão mais quando chegar a hora de decidir os classificados para o Rio 2016. O correto e lógico seria publicar um ranking apenas com os pontos conquistados na “janela olímpica”, de julho de 2014 em diante, uma “corrida olímpica”, aonde os atletas vão acumulando pontos semana a semana.

Calculando desta forma, Lucas Lee já teria 22,12 pontos acumulados na “janela olímpica”, dos quais restam 21,04 esta semana, ou média de 0,526. Já Adilson acumulou 25,04 ponto desde 20 de julho de 2014, dos quais ainda estão válidos 20,89, o que no seu caso dá uma média de 0,522. Foi usado para os dois o divisor de 40, pois eles não atingiram esse total de torneios no período. No ranking atual, Lucas tem menos pontos válidos (22.88), mas está na frente porque usa o divisor mínimo de 40, enquanto Adilson que tem mais pontos (27,25), mas divisor de 50.

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