Federação Paulista cede instalações para profissional brasileiro

18/02/2013


Rodrigo Lee, novo membro do PGA Tour Latinoamérica, treina no Golf Center da FPG


Rodrigo: meta no golfe é chegar ao PGA Tour e só depois pensar nos Jogos Olímpicos
Rodrigo: meta no golfe é chegar ao PGA Tour e só depois pensar nos Jogos Olímpicos

por: Ricardo Fonseca

Desde que conquistou o cartão para o PGA Tour Latinoamérica, na seletiva do Peru, há duas semanas, e voltou a morar em São Paulo, depois de 15 anos na Coréia, o profissional Rodrigo Lee tem treinando no Golf Center da Federação Paulista de Golfe, para manter a forma enquanto se estabelece no Brasil e encontra um clube para jogar. Rodrigo, de 25 anos, virou profissional no ano passado e era desconhecido no golfe brasileiro, até se tornar o quarto profissional do país com cartão pleno para o PGA Tour LA.

Rodrigo teve seu acesso liberado no Golf Center, com direito a usar todas as instalações gratuitamente, a hora que quiser. “Temos o dever de apoiar nosso mais novo profissional”, diz Mauro Batista, diretor da FPG, que ciceroneou Rodrigo juntamente com Miguel Palhota, o gerente do Golf Center.

Retorno – “Na China e na Coreia, onde passei a jogar como profissional na temporada de 2012, há poucos torneios e, por isso, decidi volta a São Paulo, conta Rodrigo, que está morando com a mãe, Verônica, empresária atacadista de roupas, com loja no Bom Retiro. Rodrigo nasceu em São Paulo e mudou para a Coreia quando tinha dez anos, com os pais, e permaneceu lá quando a mãe voltou para tocar o negócio da família em São Paulo.

Representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, está nos planos de Rodrigo, mas ele não esconde que sua meta principal é entrar no PGA Tour. “O PGA Tour Latinoamérica é uma oportunidade boa para começar, pois terá 15 torneios este ano e dá vagas para o Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour”.

Professor – Rodrigo aprendeu golfe com o pai, Yu Sung Lee, quando ainda tinha cinco anos, no Lake Side, o clube coreano ao lado da represa Billings, mas por brincadeira. Ele só veio a levar o golfe para valer na Coreia, onde o pai, que já teve handicap 0, lhe ensinou tudo o que sabe. “Ele foi meu único professor”.

Apesar de só ter estreado em competições de golfe aos 15 anos, Rodrigo decidiu apostar tudo no esporte e tão logo concluiu o segundo grau começou a trabalhar com golfe. Primeiro num driving range, recolhendo bolas para poder treinar de graça – na Coreia custa caro jogar – e depois dois anos e meio como caddie, onde ganhava US$ 100 por rodada.

Treinamento – As instalações do Golf Center estão sendo importantes para Rodrigo manter a forma, mas ele está procurando um ou mais clubes onde possa treinar num campo oficial e se preparar para o início da temporada, em março. Um coach que o ajude com o swing, agora que ele está longe do pai, também é necessário, assim como um patrocinador. “Acho que jogando bem alguns torneios consigo quem me apoie”, aposta Rodrigo, que não vinha ao Brasil desde sua partida.

Ele ouviu falar bem dos campos do São Fernando e do Terras de São José, em Itu, mas ainda dependia da compra de um carro para se locomover na cidade antes de pensar em treinar nesses lugares. Rodrigo também ouviu falar de professores como Jaime Gonzalez e Steve Bergner, do São Fernando, e da Jack Nicklaus Golf Academy, no Terras II, em Itu.

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