09/02/2012
A partir do Campeonato Juvenil de Verão do Estado de São Paulo, torneio que também valeu para o HSBC Tour Nacional de Golfe Juvenil, encerrado na última sexta-feira, no Clube de Campo de São Paulo, os meninos e meninas mais bem colocados das competições paulistas até 18 anos passaram a receber medalhas de ouro, prata e bronze por suas conquistas, ao invés dos troféus normalmente utilizados no golfe. “Nosso objetivo é contribuir para que os juvenis se preparem para a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, a partir do Rio, em 2016”, diz Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe (FPG).
Gama lembra que ao disputar medalhas, os juvenis do estado já vão se adequando ao espírito olímpico, com várias vantagens. “As medalhas valorizam ainda mais as colocações de segundo e terceiro lugar e tem uma maior portabilidade, permitindo que os jovens as carreguem no peito e mostrem com orgulho suas conquistas no clube, ou mesmo na escola e para parentes e amigos, ao invés de receber um troféu que normalmente acaba esquecido num canto da casa”, diz o presidente da FPG. Novidades que foram bem recebidas pelos 27 medalhistas das nove categorias com handicap do Juvenil de Verão, exclusivas da competição paulista. Na competição scratch, válida também para a competição nacional, os prêmios foram troféus tradicionais.
Honra – Para Manuel Gama, os juvenis do estado em breve poderão se referir às suas carreiras falando quantas medalhas conquistaram, independente do metal, como é comum com os atletas olímpicos. “Hoje você vê os atletas de outros esportes serem reconhecidos como “medalhistas olímpicos” ou de mundiais, o que é uma honra, mesmo que ele tenha ganhado uma medalha de bronze, e não de outro ou prata”, compara o dirigente. “Brasileiro tem o costume de valorizar apenas quem termina em primeiro e as medalhas vão ajudar a dar outra dimensão e importância os vice-campeões e terceiro colocados”, aposta Gama.
O presidente da FPG acredita ainda que a distribuição de medalhas vai facilitar a divulgação do golfe pela grande imprensa, acostumada a esse sistema de premiação usado em Jogos Olímpicos, Pan-Americanos e Mundiais, entre outros, e que normalmente se vê perdida com referências a “scratchs”, “handicaps índex”, “gross” e “nets” e número de tacadas, que muitos ainda não sabem ainda o que representam na linguagem hermética do golfe. “Mas qualquer jornalista vai entender se comunicarmos que tal atleta ganhou a medalha de ouro até 18 anos”, ou ainda que conquistou tantas medalhas em sua temporada ou carreira”.
Interesse – O mesmo vale para aumentar o interesse dos clubes pelas competições de golfe, tornando mais prático contar quantas medalhas cada um deles ganhou num evento determinado. “As escolinhas de golfe vão se orgulhar ao ver seus atletas levarem uma ou mais medalhas para o clube, valorizando não só os atletas, mas o trabalho dos profissionais encarregados das aulas e o esforço dos dirigentes para revelar talentos”, diz Gama.
Manuel Gama, está em seu segundo mandato frente à maior federação de golfe do Brasil, que representa mais de metade dos jogadores do país, e quer que os atletas de São Paulo ajudem a disseminar o espírito olímpico. “Ganhar medalha em uma Olimpíada é para poucos, e só quem aprender a valorizar uma conquista como essa desde pequeno vai se dedicar aos treinos e aos estudos com o afinco necessário para levar esse sonho adiante”, acredita Gama.
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