27/03/2012
O Fórum do Golfe de Alto Rendimento, promovido pela Federação Paulista de Golfe na noite desta segunda-feira, no auditório da entidade, com apoio das federações do Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia, foi, na opinião dos componentes da mesa e dos 50 convidados que participaram do evento na platéia, altamente produtivo e de elevado nível técnico. Para os participantes, os objetivos do encontro foram plenamente atingidos, ao se iniciar um debate aprofundado sobre os problemas mais urgentes do golfe brasileiro de alto rendimento e propor uma série de soluções para resolvê-los e a ajudar o esporte no país a recuperar o tempo perdido e encontrar o rumo a ser seguido para que o Brasil não deixe passar a oportunidade com que foi presenteado com a volta do golfe à família olímpica nos Jogos do Rio, em 2016.
A transmissão ao vivo pela internet, do evento que teve patrocínio da Embrase e da Travel Inn, permitiu que centenas de pessoas assistissem às três horas do encontro e participassem com envio de perguntas e soluções. No momento de maior audiência, pouco após a abertura dos trabalhos, entre 19h00 e 19h30, houve pico de 711 conexões simultâneas, com média de 375 pessoas conectadas durante todo o debate. Além de ser assistido no Brasil, o Fórum do Golfe do Alto Desempenho foi acompanhado por golfistas nos EUA, Argentina, Paraguai, Chile, Espanha, Portugal e Itália.
Internet – Os EUA foram o país com mais acesso, depois do Brasil, com conexões em Riverside e Beverly Hills (Califórnia); Bristol (Connecticut); Wichita (Kansas), Tulsa (Oklahoma), San Marcos (Texas) e Nova York, entre outras. Houve acessos ainda de Madri (Espanha), Lisboa (Portugal), Assunção e Fernando de La Moura (Paraguai), Santiago e Antofagasta (Chile), Buenos Aires (Argentina) e Milão (Itália). No Brasil, o debate foi acompanhado de São Paulo, Rio, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e Goiânia, num total de 114 cidades diferentes.
Richard Conolly (foto ao lado), sócio do R&A e ex-presidente do São Fernando Golf Club, foi o moderador do debate que começou pontualmente às 18h45 e terminou pouco antes das 22h00. Muitos dos debatedores prolongaram as conversas e aprofundaram idéias noite adentro, no restaurante do Centro Paulista de Golfe, que funciona anexo à Federação Paulista.
Mesa – Na mesa, estiveram Jaime Gonzalez, o profissional que deu ao Brasil os seus principais resultados internacionais, tanto no PGA Tour, como no Tour Europeu; Roberto Gomez, de São Paulo, detentor do recorde internacional de participações no Mundial Amador e com 40 anos jogando golfe no mais alto nível; Eduardo Pesenti, do Paraná, um dos mais importantes amadores e profissionais da história recente do golfe brasileiro; Octávio Villar, o Fanta, do Rio Grande do Sul, amador com experiência incontestável como jogador e dirigente, diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe (CBG); e Eudes de Orleans e Bragança Filho, do Rio de Janeiro, também sócio do R&A e diretor da CBG, que recentemente capitaneou a equipe feminina do Brasil na Copa Los Andes.
O anfitrião Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe, recebeu seus colegas Bruno Tariant, da Federação Baiana; Mauro Leitner Guimarães Filho, da Federação Paranaense e Catarinense; Norton Fernandes, da Federação Riograndense; e Mario Rios, da Federação Pernambucana (foto ao lado). Rachid Orra, presidente da CBG; Nelson do Vale, do Rio de Janeiro; e Acy Marcos dos Santos, da Federação do Norte, assim como José Joaquim Barbosa, vice-presidente técnico da CBG, foram convidados, mas não puderam comparecer devido a outros compromissos ou por estarem fora do Brasil.
Convidados – Na platéia, como convidados, estiveram ainda Antônio Nascimento e Paulo Rocha, presidente e vice da PGA do Brasil; Rodrigo Diniz, vice-residente Técnico da FPCG; John Byers, diretor da CBG e da Federação Internacional de Golfe; Pedro Cominese, ex-presidente da CBG e secretário da FPCG; Antônio Carlos Cruz Lima, o Kako, capitão do Terras de São José GC, em Itu, que representou a Embrase (abaixo, ao lado de Manuel Gama); Ênio Ribeiro, da Brasil 1, promotora da HSBC LPGA Brasil Cup, do Aberto do Brasil e do CBG Pro Tour; e os vice-presidentes da FPG – Durval Pedroso, Horst Loeck Júnior, Jorge Saeki e Rodrigo Somlo, entre dezenas de golfistas amadores e profissionais e dirigentes ligados ao golfe de alto desempenho que participaram ativamente dos debates.
As muitas sugestões e idéias apresentadas e discutidas durante o Fórum, estão sendo formatadas, com a ajuda de uma transcrição de tudo o que foi dito, para gerar um documento a ser enviado a cada um dos participantes e às entidades envolvidas para que sirva de base a um trabalho conjunto que pretende recolocar o golfe brasileiro no caminho certo para desenvolver o golfe de alto rendimento. Nos próximos dias estarão disponíveis na internet os vídeos completos do Fórum do Golfe de Alto Desempenho: a abertura dos trabalhos com as exposições feitas pelos componentes da mesa; e os debates que se seguiram.
Perguntas – Antes do Fórum foram recebidas pouco mais de cem e-mails com sugestões e perguntas para os debatedores. No dia e durante o debate, mais de 250 novas mensagens foram enviadas, mostrando o grande interesse pelo assunto. Muitas foram respondidas ao vivo pelos debatedores, e as demais serão respondidas uma a uma pela Federação Paulista. Todas as sugestões enviadas serão incluídas no documento final desse encontro inédito e histórico para o golfe brasileiro.
“Agradeço em nome de todos os participantes, presentes no local ou que interagiram pela internet, pela participação efetiva e entusiasmada que ajudaram a fazer o sucesso desse encontro”, diz Manuel Gama, que apenas abriu os trabalhos, antes de acompanhar o debate da platéia, junto com seus convidados. “Só um trabalho conjunto de todos os que realmente se importam e acreditam no golfe, sem ambições pessoais, vai nos permitir recolocar o nosso esporte na trajetória correta e transformar o presente que nos foi dado com o golfe olímpico, no Rio, em 2016, num legado verdadeiro para muitas e muitas gerações”, diz o dirigente da Federação Paulista, que responde por mais da metade do golfe brasileiro.
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