Gillette Golf Cup: Mariana de Biase conquista tricampeonato brasileiro

25/07/2011


Nathalie Silva fica em segundo pela terceira vez, num torneio de índice técnico preocupante


   Mary recebe troféu de campeã de Paulo Pacheco, vice-presidente da CBG: tricampeonato
   Mary recebe troféu de campeã de Paulo Pacheco, vice-presidente da CBG: tricampeonato

A carioca Mariana de Biase, que venceu o torneio pela terceira vez, e a paulista Nathalie Silva, que foi vice-campeão também, pela terceira vez, foram as únicas que tiveram algo a comemorar na competição feminina da 4ª Gillette Golf Cup – 81º Campeonato Amador de Golfe do Brasil, encerrada neste domingo, no Gávea Golf & Country Club, no Rio de Janeiro. Passada a euforia da vitória, a própria campeã foi a primeira a alertar que algo vai muito mal com o golfe feminino brasileiro.

Só o inegável talento de Mariana permitiu que ela conquistasse o tricampeonato, mesmo sem treinar e mesmo jogando fora de casa (os dois primeiros títulos, em 2009 e 2010, foram em seu clube, o Itanhangá). Um título que a deixou muito feliz, é claro, mas preocupada. Nathalie progrediu nos últimos anos, foi uma adversária à altura, mas a volta de 67 tacadas de Mariana no sábado, desequilibrou o jogo. Foi a única volta abaixo do par, numa semana onde o segundo melhor resultado foram os dois acima (71) de Nathalie, no sábado, e onde apenas seis das 15 finalistas conseguiram jogar abaixo de 80 mais de uma vez e quatro nunca jogaram nenhuma volta na casa das 70 tacadas.

Preocupação – “Eu não deveria estar vencendo esse torneio mais uma vez”, diz Mariana, referindo-se ao fato de ter largado o golfe competitivo, ser uma jogadora de final de semana e, ainda assim, não ter adversárias no Brasil. “Nosso resultado foi muito ruim, jogamos mal”, constata Mariana que foi campeã com 15 tacadas acima do par, contra 18 acima de Nathalie, que também está preocupada com o fato da maioria das jogadoras, mesmo as que vão estudar nos EUA, desistirem da carreira.

Elas tem razão. Enquanto não amadurece a sagra de juvenis comandada pela irmãs Clara Teixeira, terceira colocada do torneio, 14 tacadas atrás da campeã, e de Vitória, que terminou em quinto, outras 13 tacadas atrás, entre outras, o golfe feminino brasileiro está em apuros. Ruriko Nakamura, a número 1 do ranking nacional ficou em sétimo no torneio, com 46 acima, e Lúcia Guilger, a número 2 do Brasil, em nono, com 51 acima.

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