Gillette Golf Cup: Nathalie Silva abre duas de vantagem no Gávea

21/07/2011


Brasileira destaque do circuito NAIA, nos EUA, terminou no escuro e devorada pelos pernilongos


Nathalie: liderança consegui ao anoitecer no Gávea
   Nathalie: liderança conseguida ao anoitecer e com muitas picadas de pernilongo, no Gávea

por: Ricardo Fonseca

Havia muito pouca luz natural quando o último grupo das mulheres deixou o campo do Gávea Golf & Country Club, às 17h40 desta quinta-feira, com a paulista Nathalie Silva, hoje estrela da equipe da California Baptist University, onde foi campeã e melhor jogadora da NAIA, a liga das universidades de pequeno porte dos EUA, jogando 75, seis acima para se isolar na liderança da IV Gillette Golf & Country Club – 81º Campeonato Amador de Golfe do Brasil, no campo do Gávea Golf & Country Club, no Rio. Terminar os buracos finais ao lado da mata, quando já estava anoitecendo e a visão era bem limitada, permitiu que as jogadoras não tivessem que voltar muito cedo ao campo nesta sexta, para concluir a rodada, mas custou a Nathalie dezenas de picadas dos vorazes borrachudos que infestam o Rio de Janeiro nesse inverno quente e úmido.

Nathalie, que não está mais acostumada a essas pragas tropicais, deixou o campo com a perna inchada e pensava em ir em busca de ajuda médica antes de voltar ao hotel. Até a local Mariana de Biase, atual bicampeã brasileira, ficou incomodada com o ataque dos insetos, que já a haviam devorado nos treinos da semana. Ela só não tomou medicação à base de cortisona para as picadas, por não ter certeza se não contrariaria as normas do exame antidoping, que, no final, não será feito no torneio. Mariana, na verdade, ficou mais irritada com os greens de três putts, que a fizeram jogar 77, do que com os pernilongos. Ela terminou em segundo, empatada com Adriana Oliveira, do Paraná. Daniela Murray, do São Fernando, que acaba de voltar da Áustria e está de malas prontas para ir morar nos EUA, jogou 79 e foi a quarta e última a quebrar as 80 tacadas.

Jogo lento – As mulheres foram vítimas da lentidão provocada em parte pela distribuição de buracos do campo do Gávea, que tem cinco pares 3 nos primeiros 10 buracos, além de dois pares cinco curtos e do buraco inicial, onde alguns batem a primeira direto para o green. Isso, e saídas de nove em nove minutos, provocaram congestionamentos no campo e levaram muitos a jogar os primeiros nove buracos em mais de três horas de jogo. Também havia gente incompatível com um torneio onde só se premia os campeões gerais, sem haver disputa de categorias por handicap. Por isso, quando a Los Andes foi jogada no Gávea, em 2002, o jogo começou pelo tee do 3, com uma vantagem adicional: liberar os jogadores para usar o driver no bate-bola, já que as bolas passam por cima do alambrado e caem no tee do 1, que ficava livre de gente por um bom tempo.

No final do dia, os competidores do torneio assistiram a uma palestra de
Marco Aurelio Klein, diretor de Alto Rendimento na Secretaria Nacional
de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, que falou sobre o
Bolsa Atleta e sobre a política antidoping. A competição tem o
patrocínio de Gillette, realização da Confederação Brasileira de Golfe e
apoio da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. A ativação da
marca durante o torneio está sendo feita pela agência MIX Brand
Experience.

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