Golfe 2016: campo olímpico do Rio não será um campo público

07/02/2012


Modelo do negócio deverá mesclar sócios com pagamentos de green-fees para visitantes


   Scanlon: executivo da IGF responsável pelo golfe olímpico aposta em modelo misto para exploração do campo
   Scanlon: executivo da IGF responsável pelo golfe olímpico aposta em modelo misto para exploração do campo

por: Ricardo Fonseca

Muito se tem falado sobre o legado do golfe olímpico após os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, mas ao que tudo indica o percurso a ser construído na Barra da Tijuca não será um campo público no sentido exato da palavra, mas um campo particular aberto ao público, o que é muito diferente. Essa pelo menos é a opinião do Antony Scanlon, diretor da Federação Internacional de Golfe (IGF), executivo contratado para cuidar exclusivamente da inclusão do golfe nos Jogos Olímpicos.

Em entrevista ao Sports Features Communications, órgão de comunicação não vinculado ao Comitê Olímpico Internacional, mas que se dedica em especial a divulgar o movimento olímpico, Scanlon explicou que o campo será construído com verba privada e não pública e que o Golf Advisory Committee, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é quem será o proprietário e gerente e operador do campo após os Jogos.

“Parte do pré-requisito é que este será um campo aberto ao público. Mas o modelo de negócio provavelmente será uma combinação que terá sócios e visitantes que pagam para jogar”, diz Scanlon. “O que não está certo é o modelo de negócio, se o campo será aberto ao público antes das Olimpíadas ou não. Duvido, mas há ainda há a possibilidade de que isso ocorra. Efetivamente eles vão gerenciar e operar o campo após os Jogos”, completa Scanlon.

Isso difere bastante da idéia de que faz de um campo público, com o empreendimento sendo de propriedade do município ou do estado e cobrando green-fes sociais e diferenciados, onde os munícipes pagam pequenas taxas para jogar, os residentes no estado um pouco mais e os turistas tarifa completa, como é, por exemplo, na grande maioria dos campos públicos dos EUA.

Scanlon diz ainda que caberá ao proprietário da terra financiar a construção campo de golfe. “Por isso, o campo vai ser financiado com fundos privados e não financiamento público”, explica. “Assim, a responsabilidade nesta fase agora é que o proprietário da terra construa o campo usando financiamento privado para fazer isso”, reforça o diretor da IGF.

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