Golfe 2016: COI elogia preparativos para os Jogos do Rio

09/06/2011


Presidente da Comissão da entidade, ficou feliz com a escolha da última sede, a do golfe


Terreno da futura sede olímpica do golfe (ao centro) com os cinco prédios da Riserva Uno
Terreno da futura sede olímpica do golfe (ao centro) com os cinco prédios da Riserva Uno (do lado direito, no alto): espaço de sobra para o percurso mais importante da história do golfe mudial

O membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), que encerraram nesta quinta-feira a vistoria anual dos preparativos para os Jogos Olímpicos, elogiaram a agilidade do Rio de Janeiro na preparação da competição que acontece dentro de cinco anos. Eles estavam preocupados com a escolha da sede do golfe, a última que faltava, anunciada terça-feira pelo prefeito Eduardo Paes, e deixaram o Rio dando um entusiástico aval à cidade. “O Brasil está na vanguarda da preparação olímpica, está num bom caminho”, afirmou diretor dos Jogos Olímpicos do COI, Gilbert Felli, em entrevista à imprensa.

A presidente da comissão, Nawal El Moutawakel, elogiou o fato de o Rio de Janeiro ter concluído com antecedência, o plano das instalações de todas as modalidades, com o anúncio na terça-feira da escolha do terreno ao lado do condomínio Riserva Uno, na Barra da Tijuca, para receber o torneio olímpico do golfe. “Todo o processo está sendo conduzido de forma sólida e planejada”, avaliou Nawal el Moutawakel. “Com a solução apresentada para o golfe, o Rio finalizou o Master Plan cinco anos antes dos Jogos, um recorde”, completou.

Veto – Ainda sob o impacto da vitória de seu time, o Vasco, campeão da Copa do Brasil na noite anterior, Eduardo Paes presenteou os membros do COI com camisas vascaínas e explicou, em entrevista ao portal R7, da Rede Record, que o Itanhangá, clube inicialmente apontado como possível sede olímpica do golfe, foi descartado. “A preferência era pelo Itanhangá, mas a Federação Internacional vetou. Então vamos para a segunda alternativa, que é um terreno na Barra. Finalizando essa questão, não faltará mais nada”, disse Eduardo Paes.

Perguntado pelo Portal Terra sobre reportagem do jornal O Globo, desta quinta-feira, que apontava ser o terreno destinado ao golfe como centro de uma longa disputa judicial que poderia comprometer o cronograma da obra, Paes confirmou que há impasse para a liberação do terreno onde será construído o campo de golfe na Barra, mas minimizou o problema. “Não conheço terreno da Barra que não tenha briga judicial”, disse o prefeito. “Vamos tratar de viabilizar o campo de golfe e com ele não tem nenhum equipamento que fique faltando”, afirmou.

Parcerias – Para a construção do campo, Eduardo Paes disse ao UOl Esportes que a Prefeitura não deve usar dinheiro público e sim fazer parcerias com a iniciativa privada, em troca de “ganhos de parâmetros urbanísticos e de ocupação”. No acordo da prefeitura para a construção da Passarela do Samba, por exemplo, a Ambev recebeu permissão para construir um prédio mais alto do que o permitido na região. Solução semelhante poderá ser usada no caso do golfe já que a empresa proprietária do terreno está construindo outros condomínios de prédios ao lado dos cinco da Riserva Uno.

Um dos litigantes no caso da propriedade do terreno destinado ao golfe olímpico é Maurício Memória, ex-presidente do Itanhangá, que abriu três ações, sendo uma criminal, para recuperar a posse do terreno que ele alega ser de seu falecido pai e de dois outros sócios. A questão foi discutida até numa CPI estadual, mas nunca foi encerrada na Justiça. “Não tenho nada contra fazer os Jogos Olímpicos lá”, diz Memória. “Apenas quero que a prefeitura deposite em juízo os R$ 450 milhões ou mais que vale o terreno de 1 milhão de metros quadrados, enquanto a questão é decidida na Justiça”.

Retificação – Luiz Arthur Caselli Guimarães Filho, ex-presidente da Federação Paulista de Golfe e da Confederação Brasileira de Golfe, explicou que, diferentemente do publicado ontem, o pré-licenciamento ambiental da área para a construção de um campo de golfe anunciado junto com o lançamento da Riserva Uno e anterior à escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica e da volta do golfe à competição, não foi feito por seu escritório, e sim pela Plarcon, empresa de engenharia que mais tarde seu uniu à Cyrela, a construtora da Riserva Uno.

Segundo Luiz Arthur, sua participação foi a de ajudar a planejar o modelo de negócio que seria adotado no golfe, juntamente com Paulo Goulart, ex-diretor de marketing da CBG, alguns anos antes da histórica votação do COI que aprovou a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, escolheu o Rio como sede de 2016 e atropelou os projetos originais.

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