09/06/2011
O membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), que encerraram nesta quinta-feira a vistoria anual dos preparativos para os Jogos Olímpicos, elogiaram a agilidade do Rio de Janeiro na preparação da competição que acontece dentro de cinco anos. Eles estavam preocupados com a escolha da sede do golfe, a última que faltava, anunciada terça-feira pelo prefeito Eduardo Paes, e deixaram o Rio dando um entusiástico aval à cidade. “O Brasil está na vanguarda da preparação olímpica, está num bom caminho”, afirmou diretor dos Jogos Olímpicos do COI, Gilbert Felli, em entrevista à imprensa.
A presidente da comissão, Nawal El Moutawakel, elogiou o fato de o Rio de Janeiro ter concluído com antecedência, o plano das instalações de todas as modalidades, com o anúncio na terça-feira da escolha do terreno ao lado do condomínio Riserva Uno, na Barra da Tijuca, para receber o torneio olímpico do golfe. “Todo o processo está sendo conduzido de forma sólida e planejada”, avaliou Nawal el Moutawakel. “Com a solução apresentada para o golfe, o Rio finalizou o Master Plan cinco anos antes dos Jogos, um recorde”, completou.
Veto – Ainda sob o impacto da vitória de seu time, o Vasco, campeão da Copa do Brasil na noite anterior, Eduardo Paes presenteou os membros do COI com camisas vascaínas e explicou, em entrevista ao portal R7, da Rede Record, que o Itanhangá, clube inicialmente apontado como possível sede olímpica do golfe, foi descartado. “A preferência era pelo Itanhangá, mas a Federação Internacional vetou. Então vamos para a segunda alternativa, que é um terreno na Barra. Finalizando essa questão, não faltará mais nada”, disse Eduardo Paes.
Perguntado pelo Portal Terra sobre reportagem do jornal O Globo, desta quinta-feira, que apontava ser o terreno destinado ao golfe como centro de uma longa disputa judicial que poderia comprometer o cronograma da obra, Paes confirmou que há impasse para a liberação do terreno onde será construído o campo de golfe na Barra, mas minimizou o problema. “Não conheço terreno da Barra que não tenha briga judicial”, disse o prefeito. “Vamos tratar de viabilizar o campo de golfe e com ele não tem nenhum equipamento que fique faltando”, afirmou.
Parcerias – Para a construção do campo, Eduardo Paes disse ao UOl Esportes que a Prefeitura não deve usar dinheiro público e sim fazer parcerias com a iniciativa privada, em troca de “ganhos de parâmetros urbanísticos e de ocupação”. No acordo da prefeitura para a construção da Passarela do Samba, por exemplo, a Ambev recebeu permissão para construir um prédio mais alto do que o permitido na região. Solução semelhante poderá ser usada no caso do golfe já que a empresa proprietária do terreno está construindo outros condomínios de prédios ao lado dos cinco da Riserva Uno.
Um dos litigantes no caso da propriedade do terreno destinado ao golfe olímpico é Maurício Memória, ex-presidente do Itanhangá, que abriu três ações, sendo uma criminal, para recuperar a posse do terreno que ele alega ser de seu falecido pai e de dois outros sócios. A questão foi discutida até numa CPI estadual, mas nunca foi encerrada na Justiça. “Não tenho nada contra fazer os Jogos Olímpicos lá”, diz Memória. “Apenas quero que a prefeitura deposite em juízo os R$ 450 milhões ou mais que vale o terreno de 1 milhão de metros quadrados, enquanto a questão é decidida na Justiça”.
Retificação – Luiz Arthur Caselli Guimarães Filho, ex-presidente da Federação Paulista de Golfe e da Confederação Brasileira de Golfe, explicou que, diferentemente do publicado ontem, o pré-licenciamento ambiental da área para a construção de um campo de golfe anunciado junto com o lançamento da Riserva Uno e anterior à escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica e da volta do golfe à competição, não foi feito por seu escritório, e sim pela Plarcon, empresa de engenharia que mais tarde seu uniu à Cyrela, a construtora da Riserva Uno.
Segundo Luiz Arthur, sua participação foi a de ajudar a planejar o modelo de negócio que seria adotado no golfe, juntamente com Paulo Goulart, ex-diretor de marketing da CBG, alguns anos antes da histórica votação do COI que aprovou a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, escolheu o Rio como sede de 2016 e atropelou os projetos originais.
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