14/07/2011
O anúncio feito pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, dias 8 de junho, de que um novo campo de golfe seria construído no terreno ao lado do condomínio Riserva Uno, na Barra da Tijuca (clique aqui para ler a reportagem) foi recebido na época com reservas pela Federação Internacional de Golfe (IGF), que não se pronunciou a respeito. Isso mudou nesta quarta feita, quando Peter Dawson, presidente da IGF e executivo chefe do R&A, afirmou em entrevista à imprensa mundial, reunida em Sandwich, nesta quarta-feira, para o British Open, que o local do golfe olímpico já está escolhido para 2016.
“Negociações comerciais estão em andamento para a cidade do Rio de Janeiro comprar o terreno para o campo de golfe”, disse Dawson. “Um campo vai ser construído por um arquiteto ainda a ser determinado, que vai desenhar o percurso para o golfe olímpico”, concluiu o dirigente. Apesar de não acrescentar nada de novo ao que já sabia, ao endossar as palavras do prefeito do Rio, Dawson mostra que a decisão política tomada pela prefeitura do Rio, agora foi tomada também tanto pelo Comitê Organizador dos Jogos, como pela IGF, apesar das ameaças de brigas judiciais pela posse do terreno.
Frieza – É uma mudança e tanto. No dia do anúncio do prefeito, o Portal Brasileiro do Golfe trocou informações com um jornalista americano muito próximo a Dawson, e foi avisado que o presidente da IGF havia reagido com frieza, afirmando que a posição do prefeito “era um passo, mas não o passo final”, e que “muita coisa ainda era necessária”. Pouco mais de um mês depois, Dawson finalmente decidiu endossar a idéia publicamente, deixando claro que a decisão é irreversível.
Dawson se mostrou também preocupado com o atraso das obras. “Para termos o tempo apropriado, necessitamos que o arquiteto seja escolhido, que seu design seja aprovado e que as obras comecem em 2012”, disse o presidente da IGF. Ele alertou ainda que os organizadores precisam se mexer rápido para assegurar que o campo vai estar pronto a tempo dos eventos-teste que serão programados para o Rio, em 2015.
Presidents Cup – Além de competições individuais (do PGA Tour, Tour Europeu, ou de ambos os circuitos) Dawson disse que uma competição internacional por equipes também pode ser incluída no calendário, fazendo renascer a esperança de vermos a Presidents Cup de 2015 no Brasil. A Presidents Cup é uma competição bienal entre uma seleção de 12 profissionais dos EUA contra 12 profissionais do time Internacional (sem a Europa, que já enfrenta os EUA na Ryder Cup), Em 2011, ela será jogada na Austrália, no final do ano, e volta aos EUA em 2013. Mas, em 2105, é novamente a vez de o time Internacional sediar o torneio e o Rio poderá ser a sede.
Dawson contou aos jornalistas que o campo ao lado da Riserva Uno é parte de um condomínio residencial que teve um campo de golfe projetado seis anos atrás pelo arquiteto Martin Hawtree, mas nunca foi construído. “O campo de golfe não foi projetado tendo em mente ser um percurso para competições de alto nível, mas Martin deixou claro que é um local adequado para isso, o que me deixou muito mais confortável”, disse Dawson. O dirigente lembrou ainda que o terreno é quase todo de areia, mas com mangues e áreas pantanosas.
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