Golfe 2016: Norman e Ochoa oferecem mais do que novo campo

12/12/2010


Eles querem assumir o design do percurso olímpico e ser os embaixadores do evento


Lorena Ochoa e Greg Norman: dois ex-número 1 do golfe mundial unidos para promover o golfe nos Jogos do Rio, em 2016
   Ochoa e Norman: dois ex-nº1 do mundo unidos para promover o golfe nos Jogos do Rio, em 2016

Para concorrer com Jack Nicklaus e Annika Sorenstam, que se ofereceram para desenhar o campo que receberá o golfe de volta na família olímpica, nos Jogos do Rio, em 2016, Greg Norman e Lorena Ochoa formaram uma segunda dupla de designers e ofereceram algo a mais. Ele se propõe a trabalhar até os Jogos de 2016 como embaixadores do golfe olímpico, promovendo a competição do Rio de Janeiro e dando ao evento o que mais precisa para ser um sucesso que garanta a continuidade do esporte nos Jogos Olímpicos: público e projeção internacional.

O problema é que até agora não foi decidido se e onde será construído um novo campo de golfe no Rio de Janeiro. Antony Scanlon, recém empossado no cargo de diretor-executivo da Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês); Peter Dawson, executivo-chefe do R&A; e Ty Votaw, vice-presidente executivo do PGA Tour, estiveram no Rio recentemente para uma reunião com o Comitê Organizador do Rio 2016 para discutir uma extensa pauta, incluindo o local do evento. A IGF está ajudando o Comitê Organizador a tomar uma decisão final sobre o local do evento desde janeiro, mas nada foi decidido ainda.

Concorrência – Jack Nicklaus e Annika Sorenstam foram a primeira dupla de designers a apresentar uma proposta à IGF, com o argumento de que desenhariam o novo campo a quatro mãos, com Nicklaus pensando no percurso da perspectiva do torneio masculino e Sorenstam da do feminino. Eles chegaram a afirmar que sua proposta era “matadora” e como não teria como perder.

Só não contavam com outra dupla de designers de peso, onde dois ex-número 1 do mundo se uniram com o mesmo objetivo e com uma proposta a mais: a do trabalho como embaixadores do golfe olímpico pelos próximos cinco anos e meio. Ochoa acredita que sua força no golfe Latino Americano será decisiva para ajudar a levar público para o Golfe 2016, enquanto Norman, o mais antigo batalhador da causa olímpica do golfe, oferece ainda sua experiência na construção de mais de 70 campos ao redor do mundo nos últimos 23 anos.

Desafio – “Eu estou ansiosa pela oportunidade de aprender com Greg e oferecer minha experiência para que juntos levemos mais energia e interesse ao golfe olímpico”, diz Ochoa. “Precisamos incluir uma visão feminina no processo de design do novo campo para ter certeza de que o resultado final vai oferecer um grande desafio tanto dos tees de trás como dos tees da frente”, explica a mexicana.

“Da forma que eu vejo não se trata apenas de desenhar e construir um campo de golfe e sim de se envolver pro quatro ou cinco anos para promover o golfe olímpico”, explicou Norman em Naples, nos EUA, onde organiza seu torneio de final de ano. “Não basta desenhar, tem que se envolver, pois esse é um passo enorme para o exporte”, explicou Norman, que promete visitar o Brasil no começo do ano.

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