07/04/2025
Entre os amadores, Igor Cruz faz melhor volta para vencer de virada; Eliane Kim ganha no feminino
Menos de um ano após retornar dos EUA e virar profissional, Lucas Park, do Paradise, conquistou o primeiro título de sua nova carreira ao vencer de ponta a ponta o Honda Open – 60º Aberto do Clube de Golfe de Campinas 2025, encerrado neste domingo, em Sumaré, cidade vizinha de Campinas. Nas competições amadoras, Igor Cruz, do Damha, protagonizou uma virada histórica ao reverter uma desvantagem de seis tacadas e vencer por três, enquanto Eliane Kyoung Aie Kim, jogando em casa, também foi campeã de virada no torneio válido para os rankings da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe).
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Lucas teve uma destacada carreira amadora nos EUA, competindo pelo Parkland College, em Illinois, onde foi All-American e campeão individual da Conference e dos Regionals, além de Top 5 no NJCAA National Tournament, com seu time sendo vice-campeão. De volta ao Brasil, em junho de 2024, Lucas virou profissional junto com seu irmão do meio, Matheus Park, que fez dobradinha com ele neste fim de semana. O caçula, Marcos Park, segue como amador, estudando nos EUA.
Montanha Russa – Num final de semana em que o vento forte foi um fator importante, juntamente com os greens desafiadores, difíceis de ler, Lucas estreou fazendo sete birdies no sábado, mas apenas para jogar 72, o par do campo. Neste domingo, Lucas abriu o dia com um bogey, mas reagiu com sete birdies num intervalo de nove buracos, sendo cinco consecutivos, para disparar na liderança, com seis abaixo no total.
Matheus devolveu duas tacadas após uma bola perdida no buraco 12 e fez bogey no 13, antes de novo birdie no 15, seu 15º e último da semana. Mesmo fazendo novo duplo bogey no 18, onde passou o green ao sair da banca, Lucas ainda foi campeão com 142 (73-71) tacadas, duas abaixo do par e duas de vantagem sobre seu irmão Matheus, vice-campeão com 144 (74-71), depois de fazer cinco birdies e ser o autor da outra única volta abaixo do par da competição profissional.
Virada histórica – Entre os amadores, depois de uma estreia para esquecer, onde jogou sete acima com sete bogeys consecutivos, para começar em oitavo lugar, Igor Cruz, do Damha, protagonizou uma virada histórica ao igualar, no domingo, a melhor volta de todo o torneio, incluindo as dos profissionais, somar 149 (79-70) tacadas e ainda ser campeão por três de vantagem. Essa sua segunda vitória em 2025, depois do título do Aberto do Anexo Golf, consolida Igor como o número 2 de São Paulo, atrás apenas de Herik Machado, seu companheiro no Damha, que também é o número 1 do Brasil.
Os três ex-campeões do torneio, classificaram-se a seguir, a começar por Pedro da Costa Lima, o Pepê, que venceu em Sumaré em 2014, 2017 e 2018, além de ficar em terceiro em 2019 e 2022. Pepê, que jogava do grupo dos líderes, chegou aos três buracos finais perdendo por uma, mas não conseguiu virar o jogo sobre Igor. Ele errou o birdie no buraco 16, de par 5, e fez bogeys no 17, com três putts, e no 18, onde errou o green, para ser vice-campeão, com 152 (75-77).
Marcos Negrini, do Damha, número 3 de São Paulo, campeão do torneio em 2019, 2022 e 2023, além de ter sido vice-campeão em 2017 e terceiro em 2024, ainda terminou em terceiro, com 154 (76-78), seguido por Fernando Silva, da Associação Esportiva São José, que somou 158 (78-78) e terminou em quarto, empatado com Benedito Roque de Souza, do Riacho Grande, um dos líderes do primeiro dia, que piorou dez tacadas no domingo (73-83).
Handicaps – Benedito Roque, no entanto, foi o campeão entre os de handicaps mais baixos (até 8,5), com 146 (68-78) tacadas. Luiz Antônio de Vasconcelos, o Lula, do Santapazienza, foi o vice-campeão, com 148 (71-77). Ivair Tadei, do Imperial, somou 149 (73-76), para levar o troféu de terceiro lugar no desempate com Ricardo Nascimento, do Arujá (72-77), que jogou pior na volta final.
Nas demais categorias foram premiados o campeão gross e os dois melhores net. Na 8,6 a 14 o local Byoungseok Park foi campeão gross com 164 (85-79) tacadas. No net, venceu Tancredo Cecato, do Imperial, com 145 (71-74), com Murillo Silva, do Corujinha, sendo o vice-campeão com 148 (79-69), graças a suas embocadas de fora, das 50 jardas.
Na14,1 a 19,4, mais um troféu para o Corujinha, com Bruno Valladão sendo campeão gross, com 165 (83-82). O pódio foi completado por José Trude, do Santos São Vicente, campeão net com 138 (71-67), e por Jae Il Ryu, jogador da casa, vice com 141 (71-70). E na 19,5 a 25,7, Ademir Alves, do Anexo, venceu no gross com 177 (87-90) tacadas, enquanto os melhores net iam para dois jogadores da casa: Luiz Agrol, campeão com 146 (73-73), e Minwook Yu, vice com 147 (74-73).
Feminino – Na competição feminina, Giovana Frezza, do Corujinha, saiu na frente, mas Elaine Kyoung Aie Kim, que jogava em casa virou o placar ao vencer com 168 (84-84). Giovana foi a vice-campeã, com 169 (81-88) e Solange de Souza, do Guarapiranga, terminou em terceiro, com 170 (83-87). Joelma Rodrigues, do Clube de Campo, com 176 (87-89) e Olívia Huieun Kim, do CG Campinas, com 179 (90-89) completaram as Top 5.
Na classificação por handicaps até 16, Olívia foi a campeã, com 147 (74-73), seguida por Joelma Rodrigues, com 152 (75-77) e por Suin Lee, do CG Campinas, com 158 (76-82). E na 16,1 a 25,7, o pódio foi só de jogadoras da casa. Young Sun Kim foi campeã gross com 172 (88-84). Os melhores net foram de Byoung Yeon Kim, com 141 (71-70) e Jessica Jongboon Na, com 145 (71-74).
Premiação – Caim Vanderley, profissional do clube, apresentou a entrega de prêmios que teve a mesa formada por Ademir Mazon, presidente da FPGolfe, e seu vice Flávio Maschietto; Ricardo Yonamine, presidente do CG Campinas e o capitão Luiz Fernando Silva; Teruya Nishizaki, vice-presidente da Honda, e Mario Numada, presidente do Arujá. No final, foram distribuídos valiosos brindes oferecidos pelos patrocinadores. Ninguém ganhou as quatro TVs LG oferecidas pelo clube para quem fizesse hole-in-one em cada um dos quatro buracos de par 3 do campo.
Um momento especial da premiação foi Pedro da Costa Lima, idealizador e dirigente do Projeto Corujinha, posando com seu troféu de vice-campeão ao lado dos demais integrantes do seu time, entre eles os três premiados do torneio – Murillo Silva, Bruno Valladão e Giovana Frezza -, um exemplo de como um projeto de inclusão social através do esporte, em Louveira (SP), está ajudando a revelar novos talentos e a mudar a história do golfe paulista e brasileiro.
Patrocínio – Além do patrocínio Master da Honda, tradicional apoiador do clube, o Honda Open – Aberto do Clube de Golfe de Campinas 2025 teve patrocínios de Trojan, Unipac, Alto Valor, Sumirê, LSL, Lahuman, Tunibra, Unimed, Madeira, Visafran Soluções, Royal Carts, Benicar, Campinas Kai e Buraco 19 Restaurante. O torneio teve organização do Clube de Golfe de Campinas (CGC) e da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe).
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