Honda: volta de Hank Kuehne é a história da semana

29/02/2012


Sem jogar desde 2007, o maior batedor de sua época está pronto para recuperar seu lugar


  Kuhene, nos bons tempos de golfe: será que os problemas nas costas não afetaram sua distância?
  Kuhene, nos bons tempos de golfe: será que os problemas nas costas não afetaram sua distância?

por: Ricardo Fonseca

Esqueça Rory McIlroy, Lee Westwood, Tiger Woods e a Bear Trap (os dificílimos buracos de 15 a 17 do campo de Jack Nicklaus. Veja o vídeo ). A melhor história desta semana no Honda Classic, de quinta a domingo, no Champion Course do PGA National, em Palm Beach Gardens, na Flórida, é a volta de Hank Kuehne, texano hoje com 36 anos, que foi duas vezes vice-campeão do PGA Tour em sua curta carreira, antes de ser obrigado a parar por causa de dores crônicas na costas. Não jogava no PGA Tour desde 2007.

Considerado o maior batedor da história do golfe americano – comparável a John Daly, e acima de Dustin Johnson e Bubba Watson – Kuehne já mostrou do que era capaz com um driver na mão no Brasil, no São Paulo Brazil Open, do Tour Europeu, no final de março de 2001, no São Paulo Golf Club, um de seus primeiros torneios profissionais. Kuehne deixou todos embasbacados com a facilidade em que transformava os pares 5 em pares 4 curtos e os pares 4 em par 3, jogando 67 e 69 nos dois primeiros dias. No terceiro, porém (rodada final já que as chuvas atrasaram os jogos desde a sexta-feira), seus drives começaram a não entrar e ele, irritado, jogou o driver no lago, resgatado pouco depois por Vicky Meyer, que o deu ao irmão. Jogou 73 e terminou em 31º, com quatro abaixo.

Distância – Sua legendária distância rendeu a Kuehne um convite para jogar ao lado de Tiger Woods e John Daly na “Battle of the Bridges”, um evento feito para a televisão criado com apoio de Woods e nome inspirado na batalha que precedeu a invasão do Kuwait pelo Iraque. Kuehne também ficou conhecido por namorar a tenista Venus Williams durante the o torneio de Wimbledon e o U.S. Open de 2007, pouco antes de parar de jogar.

Mas é evidente que os US$ 5.7 milhões em prêmios, com US$ 1 milhão para o campeão, estão muito mais para as grandes estrelas do Honda Classic. O norte-irlandês Rory McIlroy, número 2 do mundo e que nos últimos 11 torneios ganhou dois, foi três vezes vice e três vezes terceiro colocado, num total de dez colocações entre os cinco primeiros, é sem dúvida um dos maiores favoritos ao título, ao lado do inglês Lee Westwood, número 3 do mundo, semifinalista do Accenture, onde Rory foi vice-campeão.

Woods – Tiger, que não vence há dois anos e meio no PGA Tour, ainda não conseguiu um bom resultado em 2012. Ele estreou perdendo a liderança e o título na volta final para o desconhecido inglês Robert Rock, em Abu Dhabi; foi humilhado por Phil MIckelson que jogou 11 tacadas melhor do que ele, a seu lado, na volta final, para vencer em Pebble Beach; e foi eliminado na segunda rodada do Accenture.

Tiger nunca jogou esse torneio como profissional e quando o fez como Amador, foi em outro campo. Mas há muito mais gente boa em campo como Thomas Bjorn, Keegan Bradley, Darren Clarke, Ernie Els, Rickie Fowler, Jim Furyk, Padraig Harrington, Graeme McDowell, Ian Poulter e Justin Rose. Todos vão enfrentar o chamado Bear Trap (Armadilha do Urso), seqüência de buracos do 15 ao 17 considerada uma das mais difíceis do PGA Tour (veja o vídeo ), que tem esse nome – com direito a uma estátua de urso marcando seu início – por causa do apelido de Jack Nicklaus, com designer do campo.

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