Indonesian Masters: Westwood vence; Adilson é 11º

26/04/2015


Gaúcho volta a pontuar no ranking mundial e eleva a barra da classificação olímpica


Adilson: tornando o sonho olímpico realidade para ele e muito mais difícil para os demais brasileiros

Adilson: tornando o sonho olímpico realidade para ele e muito mais difícil para os demais brasileiros

por: Ricardo Fonseca

Depois de um mau começo, onde teve que lutar para passar o corte, o profissional gaúcho Adilson da Silva jogou duas voltas de 69 tacadas neste final de semana para terminar em 11º lugar no Indonesian Masters, torneio do Tour Asiático com US$ 750 mil em prêmios, encerrado neste domingo no Royale Jakarta Golf Club, na capital da Indonésia. O título ficou para o inglês Lee Westwood, que fez um birdie no primeiro buraco extra para superar o tailandês Chapchai Nirat. West (69-74-65-73) e Nirat (68 -74-73-66) haviam empatado com 281 tacadas, sete abaixo do par, em 72 buracos.

Adilson domou 287 (73-76-69-69) tacadas, uma abaixo do par. Com esse resultado, o profissional gaúcho, de Santa Cruz do Sul, radicado na África do Sul, voltou a pontuar para o ranking mundial de golfe e elevar a barra para os demais brasileiros que sonham em jogar na volta do esporte aos Jogos Olímpicos, no Rio, em 2016. Adilson ganhou mais 1,61 pontos o que deve levá-lo a partir desta segunda-feira da 275ª para a 267º colocação do ranking mundial de golfe.

Entenda a corrida – Subir oito posições pode parecer pouco, mas na verdade o que importa para o golfe olímpico são os pontos conquistados a partir de julho de 2014, quando começou a corrida para o Rio 2016, para a qual valerão apenas os pontos ganhos até julho de 2016. É com base no ranking mundial de golfe, que leva em conta 24 últimos meses corridos, que se definirão os 60 jogadores que terão direito de jogar no Rio.

Adilson, que sempre se manteve na lista, desde que ela começou a ser divulgada, sem necessidade de se valer da vaga para o país sede, caso não houvesse nenhum brasileiro classificado, já pontuou oito vezes desde que a corrida começou, para ganhar 25,04 pontos, dos quais, após os decréscimos de valor semanais, soma 23,45 esta semana. Rafa Becker, seu mais próximo concorrente ganhou 7,97 pontos, dos quais tem 7,10. Lucas Lee vem a seguir com 6,38 pontos ganhos no período, 5,39 válidos esta semana.

Dificuldade – Ou seja, tanto Becker como Lucas para jogar no Rio em 2016 terão que chegar a 307º do mundo para desbancar o atual 60º colocado, Chan Shih-Chang, de Taiwan, e ficar como a segunda vaga do Brasil, já que a vaga automática do país sede não se aplica com Adilson classificado. Chang tem 0,57 ponto de média, contra 0,18 de Becker e 0,17 de Lucas. Para chegar onde Chang está hoje, Becker precisaria de mais três vitórias no PGA Tour Latinoamérica (seis pontos cada com divisor 40) e Lucas voltar a jogar no Web.com Tour, onde tem um cartão condicional, vencer um torneio (14 pontos) e ainda amealhar um Top 5.

Alexandre Rocha, que tem o cartão do PGA Tour LA, e Fernando Mechereffe, que não conseguiu vaga para jogar este ano no circuito mundial, são os outros brasileiros que já pontuaram na corrida olímpica, mas vêm bem atrás. Rogério Bernardo e Rodrigo Lee, que entraram para o PGA Tour LA em 2015, ainda não pontuaram e completam a lista dos brasileiros que estão na luta para jogar no Rio em 2016. Ninguém mais tem chance, a não ser em caso de um milagre, como entrar no Web.com Tour através da Q-School do final do ano e ganhar dois torneios de março a julho de 2016.

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