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Interclubes feminino paulista comemora 37 anos de sucesso

26/04/2011

São Paulo, São Fernando e o extinto Pirituba deram início á tradicional competição

Beth Buny, do São Fernando: resgatando a história do golfe feminino de São Paulo

por: Ricardo Fonseca

Poucas competições do golfe brasileiro tem a tradição do Torneio Interclubes Feminino Scratch do Estado de São Paulo que terá a primeira etapa de sua 37ª edição disputada nessa quarta-feira, no São Fernando Golf Club, em Cotia (SP). O torneio jogado na modalidade match play reúne as melhores jogadoras do estado a cada uma de suas quarto etapas. Este anos serão 11 equipes de seis clubes paulistas, divididos em duas categorias.

Além do São Fernando, fundador e anfitrião da etapa desta quarta-feira, o Interclubes Feminino terá equipes do Clube de Campo de São Paulo, Guarapiranga Golf & Country Club, Arujá Golf Clube, PL Golf Clube e Paradise Golfe Clube, este apenas na segunda categoria.

Primórdios – Segundo Beth Buny, do São Fernando, que assim como as pioneiras Yolanda Figueiredo, a Peewee, e de Dora Nardy (mãe da Camila e avó do Alexandre Rocha), é h´[a muito tempo uma das grandes divulgadoras do golfe feminino no Brasil, o Interclubes Feminino existe, praticamente sem modificações, desde 1975, sendo um descendente direto da Taça Cássio Muniz.

Beth soube através de Yolanda que os primeiros jogos nesta modalidade de Match Play, entre equipes femininas dos clubes paulistas, começaram no fim dos anos 50 e início dos anos 60. Mas só depois, na capitania da Valerie Peel, em 1973, o São Fernando fez os primeiros convites às capitãs de outros clubes de São Paulo, para formalizar este torneio que começou, efetivamente, em 1975.

Amizade – “Estas cartas estão guardadas em nosso arquivo no São Fernando”, conta Beth. “Nesses primórdios do golfe paulista, quando ainda não existiam os abertos femininos, nem rankings, esta competição servia para dar oportunidade às boas jogadoras de cada clube se defrontarem em campo e aumentarem os laços de amizade e convivência social e esportiva”, diz.

Segundo Beth, é essa marca de saudável e amistoso espírito esportivo que pauta até hoje, o relacionamento do golfe feminino de São Paulo. “Muitas águas rolaram, muitos clubes surgiram, mas o espírito ficou dando frutos e mantendo a chama acesa”.