02/06/2011
Desde que foi campeão individual da NCAA em 1999, melhorando o recorde de média de tacadas estabelecido anteriormente por Tiger Woods, o inglês Luke Donald vem se destacando por seu jogo curto e por sua precisão em campo, o que fez voar sempre abaixo do radar da mídia, atento para os drives descomunais e espetaculares jogadas de recuperação. Não que ele não as faça, nem que não tenha tentado bater mais longe. Mas ele descobriu que seu jogo não necessita desses aditivos.
Desde uma decepcionante temporada em 2009, marcada por uma séria contusão no punho, Donald se impôs um novo programa de condicionamento, físico e mental. “Antes da lesão, eu havia me convencido de que eu precisava acrescentar alguma distância a meus drives em vez de aprimorar meus outros fundamentos”, conta Donald. “Isso prejudicou meu ritmo e arruinou meu jogo”.
Remédio caseiro – A cura para o que a imprensa chamou na época de “Doença de Luke Donald”, era voltar a ser Luke Donald, um jogador de 1,75 metros e 74 quilos, cujo diferencial é ser um jogador preciso nos drives, afiado no jogo curto e consistente em seus resultados no circuito mundial. Isso o levou a ser hoje o número 1 nas estatísticas de resultados, terceiro nas de recuperação e quinto nas de putt, além de ficar em 33º na precisão de drives. Em 2010 ele já havia sido o primeiro em pares salvos da banca, terceiro em putt e quarto em resultados.
“O jogo de Luke Donald veio para ficar”, sentenciou Jack Nicklaus, depois de ver o inglês gastar horas treinando seu jogo curto no The Bear`s Club, em Jupiter, na Flórida. Esse treino o ajudou a chegar a 21 voltas consecutivas no par ou abaixo, a mais longa série no PGA Tour hoje. “Nunca vi ninguém que gaste mais tempo trabalhando seu jogo curto do que Donald”, diz Nicklaus. “Ele passa o tempo todo com chips e putts e recebeu o prêmio por isso”.
Consistência – Donald fechou a temporada de 2010 com dois vice-campeonatos e um terceiro lugar em seus quatro últimos torneios na América. Este ano, nunca ficou fora dos dez primeiros em seus nove últimos torneios, sendo sete no PGA Tour. Em seus últimos 17 torneios no EUA, Ásia e Europa, ele terminou quinze entre os dez primeiros, oito entre os três melhores, foi quatro vezes vice-campeão e venceu dois torneios, um de cada lado do Atlântico. E não foram vitórias quaisquer: o maior torneio da Europa e o primeiro da série mundial, nos EUA. Em tempo: nunca venceu um major.
Madeira 3: TaylorMade R9 (13º; com vara UST Mamiya Accra XC75)
Híbrido: Mizuno Hi Fli CLK (17º, com vara Aldila NV Hybrid 85)
Ferros: F3 a PW = Mizuno MP 62 (com varas True Temper Dynamic Gold Tour Issue S300)
Wedges: Mizuno MP T11 (54º e 60º, com varas True Temper DG Spinner)
Putter: Odyssey White Hot XG #7
Bola: Titleist Pro V1x
Sapatos: FootJoy ICON MyJoys
Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços
Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course
Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50
11/11/2024
11/11/2024
05/11/2024
05/11/2024
05/11/2024
04/11/2024
© Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados