17/06/2015
por: Ricardo Fonseca
Confirmando o que o Portal Brasileiro do Golfe publicou na segunda-feira, em primeira mão, o brasileiro Lucas Lee aparece pela primeira vez na lista dos golfistas olímpicos atualizada semanalmente pela Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês). Na relação divulgada no final desta terça-feira, o Brasil passou a ter três golfistas olímpicos: o gaúcho Adilson da Siva e o paulista Lucas Lee que ocupam por mérito próprio as duas últimas posições do ranking masculino de 60 jogadores, e a paranaense Mirian Nagl, que ocupa a 60ª colocação do ranking feminino, ocupando a vaga que o Brasil, como país sede, tem direito em cada chave, caso não haja nenhum jogador da nação na lista.
Veja as listas completas abaixo
Adilson vem se mantendo na lista de jogadores olímpicos da IGF desde que a primeira delas foi publicada há quase um ano, quando se iniciou a corrida olímpica, que tem duração de 104 semanas (dois anos corridos) e terminar em julho de 2016. Até lá, essas listas são apenas uma referência de quem estaria classificado para jogar, seguindo o critério de convocação dos 60 jogadores de cada chave – masculina e feminina – aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional: todos os 15 primeiros do ranking mundial, com limite de quatro por país, e os jogadores necessários para completar os 60 nomes, pela ordem do ranking, com limite de dois por país.
Concorrência – Adilson, membro do Tour Asiático e do Sunshine Tour africano, e Lucas, que estreia no Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour, estão sozinhos, por enquanto, nessa corrida olímpica, uma vez que os outros dois brasileiros que atuam no circuito mundial – Rafa Becker e Alexandre Rocha – ainda estão longe da média de pontos que os colocaria na disputa. Os dois jogam no PGA Tour Latinoamérica, o com menor distribuição de pontos.
Já Mirian, que voltou ao Tour Europeu Feminino (LET) após um ano afastada para ter filha, tem duas adversárias muito próximas – Victoria Lovelady e Luciane Lee. Lovelady, a mais próxima, joga no LET Access, o circuito de acesso ao LET, onde joga ocasionalmente, por convite. Luciane, irmã de Lucas, é estreante no Symetra Tour, o circuito de acesso ao LPGA Tour. Tanto no masculino, como no feminino, os brasileiros ainda estão em situação delicada, com um ano de disputas à frente. Caso nenhum esteja entre os 60 até julho de 2016, o mais bem colocado do ranking masculino e feminino ficam com a vaga do país sede.
Latinos – A América Latina está hoje bem representada na corrida olímpica, com 10 jogadores na chave masculina e quatro na feminina. Entre os homens, além dos brasileiros Adilson e Lucas, constam da lista os argentinos Emiliano Grillo (31º) e Angel Cabrera (37º); os chilenos Felipe Aguilar (49º) e Mark Tullo (58º); o colombiano Camilo Villegas (42º); o mexicano Carlos Ortiz (39º); o paraguaio Fabrizio Zanotti (40º); e o venezuelano Jhonattan Vegas (56º). Os EUA seriam os únicos beneficiados pela regra de até quatro jogadores entre os 15 primeiros do ranking mundial, com Jordan Spieth (2º), Jim Furyk (3º), Bubba Watson (4º) e Dustin Johnson (7º).
No feminino, além de Miriam, haveria mais três sul-americanas: a chilena Paz Echeverria (50ª), a paraguaia Julieta Granada (18ª), e a venezuelana Veronica Felibert (59ª). A regra de até quatro jogadoras entre as 15 primeiras beneficiaria dois países: EUA, com Stacy Lewis (3ª); Brittany Lincicome (8ª); Lexi Thompson (10ª); e Cristie Kerr (12ª); e a Coréia, com Hyo-Joo Kim (4ª); So Yeon Ryu (7ª); e Sei Young Kim (11ª).
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