Latin America Amateur: 6 brasileiros tentam vaga para o Masters

15/10/2015


Ranking mundial desta semana define quem vai jogar na República Dominicana, em janeiro



Mike Davis, diretor executivo da USGA, Wilson Sibbett, presidente do
R&A, e Billy Payne, presidente do Augusta National e do Masters:
entidades criaram o LAAC para desenvolver o golfe no continente

por: Ricardo Fonseca

Os dirigentes do Masters, R&A e USGA, que se uniram para criar, a partir deste ano, o Latin America Amateur Championship (LAAC), maior e mais importante torneio amador do continente, anteciparam para esta semana a convocação para a segunda edição do torneio que dá ao campeão vaga para o Masters, além de outros benefícios. O Brasil, como todos os demais países, tem direito a seis vagas no máximo, que foram preenchidas pela ordem do ranking mundial amador e irão levar Andre Tourinho (52º do ranking), Herik Machado (387º), Daniel Kenji Ishii (572º), Marcos Negrini (772º), Pedro Nagayama (1433º) e Rohan Boettcher (1461º).

Tourinho, terceiro colocado do torneio de estreia do LAAC, em janeiro, na Argentina, já tinha vaga garantida como os demais Top 5 do torneio, mas isso não significou mais uma vaga para o Brasil, pois o limite de seis por país é mantido. O único país com direito a mais vagas é a República Dominicana, que como país sede pode ter até dez jogadores em campo. Quem não tem jogadores no ranking mundial amador pode indicar dois no máximo. Em 2014, a seleção para o torneio de estreia em 2015 foi feita pelo ranking da primeira semana de novembro, ou seja, três semanas mais tarde.

Veterenos e estreantes – Além de Tourinho, Herik e Kenji, números 1 e 2 do ranking brasileiro, já jogaram no torneio de estreia do LAAC, em janeiro. Os outros três – Negrini, Nagayama e Boettcher – , irão fazer sua estreia no Teeth of the Dog (Dente de Cachorro), um magnífico campo de Pete Dye, na Casa de Campo, na República Dominicana. Tomaz Pinheiro, Luiz Jacintho e Pedro Junqueira, que jogaram em 2015, perderam a vaga por terem caído no ranking mundial.

Ao todo, 28 países do continente filiados ao Comitê Olímpico Internacional tem direito a esse mínimo de dois jogadores. Além do Brasil, os países representados serão Argentina, Bahamas, Barbados, Bermuda, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Republica Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens, Jamaica, México, Nicarágua, Panama, Paraguai, Peru, Porto Rico, St. Lúcia, Trinidad e Tobago, Ilhas Turks e Caicos, Uruguai e Venezuela.

Mais benefícios – Além de jogar no Masters de 2016, o campeão do LAAC, em janeiro próximo também terá vaga assegurada no British Amateur e US Amateur, dois majors do golfe amador. Os dois primeiros colocados também entrarão direto na seletiva final para o US Open e para o British Open, dois dos majors do golfe profissional. O campeão do torneio terá ainda cinco anos de isenção para jogar no LAAC (2017 a 2021).

O campo olímpico do Rio de Janeiro era candidato a sediar o torneio de janeiro de 2016, mas perdeu para a República Dominicana porque os dirigentes já suspeitavam que o campo não estaria pronto a tempo. O campo olímpico só terá seu primeiro torneio, um evento-teste de um dia, no final de março do próximo ano.

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