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Los Andes: equipes fazem último treino antes da estréia

22/11/2011

Apenas Argentina e Venezuela não treinaram nesta segunda-feira, no Gávea GCC

Pepê em treino do Brasil,: equipe pronta para a vantagem, mas também para a pressão de jogar em casa

Pepê em treino do Brasil,: pronto para a vantagem, mas também para a pressão de jogar em casa

Segunda-feira foi o primeiro dia de treino oficial para as equipes dos dez países que disputam de quarta a sábado a Copa Los Andes – 66º Campeonato Sul-Americano de Golfe por Equipes, no campo de 6001 jardas e par 69, do Gávea Golf & Country Club, no Rio de Janeiro. Apenas as delegações da Argentina e da Venezuela, com chegada prevista para o final do dia, não treinaram nesta segunda, mas participam do último dia de treinos, nesta terça, antes da cerimônia oficial de abertura do evento, às 17 horas.

A equipe feminina brasileira, formada por Adriana Niclotti (RS), Clara Teixeira (RJ), Daniela Murray (SP), Mariana de Biase (RJ) e Nathalie Silva (SP), treinou pela manhã no Gávea, sob supervisão do capitão do time, Eudes de Orleans e Bragança Filho. À tarde foi a vez do time masculino entrar em campo. Daniel Stapff (PR), Felipe Navarro (RJ), Pedro Costa Lima (SP), Rafael Becker (SP) e Guy Bragança (RJ) treinaram sob supervisão do capitão Octavio Villar (RS) e do profissional de golfe Nico Barcellos (RJ).

Participantes – Organizado este ano pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG), o torneio contará com a participação de atletas de dez países – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela – mas apenas nove jogam em cada modalidade. A Bolívia não terá equipe feminina, enquanto o Paraguai não joga no masculino.

A redução para nove países é feita para que o torneio possa ser jogado em quatro dias, com cada time enfrentando dois adversários ao mesmo tempo por rodada. Assim, o último colocado de cada ano não joga no torneio seguinte, sendo substituído pela equipe que estava de fora.

Entenda a contagem – A Los Andes é jogada na modalidade match play, com seis jogos diários, sendo duas duplas pela manhã e quatro jogos individuais à tarde, o que faz a maioria dos participantes jogar 36 buracos por dia. As duplas são sempre na modalidade de tacadas alternadas (foursomes) a mais difícil do golfe e a responsável pela derrota do time Internacional para o dos EUA na Presidents Cup, na última semana.

Os países são agrupados de três a três por rodada, de forma que cada um enfrenta ao mesmo tempo os outros dois adversários. No Match Play isso implica em situações curiosas, em que você pode estar ganhando de um adversário e perdendo para outro, ou, então, ter uma bola dada por um, mas que o outro exige que você jogue.

Desempates – Vitórias dão dois pontos e empates um ponto para cada, e no final do dia vence a equipe que somar mais pontos dos 12 em disputa (quatro – dois por jogo – na duplas, e mais oito – dois por jogo individual). Além da vitória em si, que gera os chamados pontos grandes (2 x 0, por exemplo) faz muita diferença ganhar pela maior margem possível de pontos (12 x 0; 11 x 1; ou 8 x 4, por exemplo), os chamados pontos pequenos, que servem para decidir desempates.

Outro critério de desempate, e que é muito mais utilizado do que se pensa, é o número de buracos vencidos contra os adversários com os quais se possa empatar. Assim ter jogos vencidos por placares dilatados, como 7&6 por exemplo (vencia por sete buracos, restando seis a jogar) pode fazer toda a diferença até para o título.

Nomenclatura – Os resultados duplos, com “&” entre os números, indica por quanto buracos venceu e quantos faltavam jogar, sendo que a diferença entre eles não pode ser maior do que dois (4&2), por exemplo. Já os jogos que vão ao 18, ou terminam em empate ou em vitórias por 1 up ou 2 up (chegou ao 18 vencendo por uma e ganhou também o buraco final) para um dos lados.