LPGA Brasil Cup: francesa e tailandesa surpreendem favoritas

05/05/2012


Icher e Phatlum lideram com sete abaixo. Pettersen e Creamer estão entre as dez. Brasileiras jogam mal


Pornanong: número 53 do mundo surpreende favoritas e é uma das líderes do tornieo de golfe do HSBC
Pornanong: número 53 do mundo surpreende favoritas e é uma das líderes do tornieo de golfe do HSBC

por: Ricardo Fonseca – fotos: Thais Pastor

A francesa Karine Icher e a tailandesa Pornanong Phatlum, jogaram 66, sete abaixo do par, para dividir a liderança da LPGA Brasil Cup, apresentada pelo HSBC, que começou neste sábado no Itanhangá Golf Clube, no Rio. O torneio oficial do LPGA Tour, que termina neste domingo, distribui US$ 720 mil em prêmios, mas, por ser uma exibição, não vale para o ranking do maior circuito profissional do mundo.  

A americana Katie Futcher vem sozinha em terceiro, com seis abaixo, seguida por três jogadoras empatadas em quarto, com cinco abaixo, entre elas a norueguesa Suzann Pettersen, número 3 do ranking mundial de golfe e uma das favoritas ao título. A americana Paula Creamer, décima do ranking, está empatada em sétimo, outra tacada atrás. As três brasileiras – Vicky Alimonda, Ângela Park e Luciana Benvenuti – não jogaram bem e fecham a classificação com os três últimos lugares entre as 30 participantes do evento que chega a seu quarto ano.

Vantagem – Icher, que vem de um terceiro lugar no torneio de LPGA no Alabama, na semana anterior, e Pornanong construíram boa parte de sua vantagem nos buracos de par 5 – seis ao todo. Mais uma vez, o percurso do Itanhangá a ordem de suas duas metades invertidas, com o jogo começando pelo que era o antigo buraco 10 e terminando no que era o 9. Além disso, o antigo buraco 18, agora 9, está sendo jogado como par 5, o que aumentou o par do campo para 73.

Pornanong jogou cinco abaixo nos pares cinco, só deixando escapar o último deles, o 14 (antigo 5), que exige um segundo tiro arriscado por cima do lago, o que levou quase todas a optar por colocar a bola e só ira para o green com a terceira. Icher jogou três abaixo nos pares cinco, depois de não ter conseguido birdies no 6 e no 7 (antigos 15 e 16) e nem no 14 (antigo 5). As duas só fizeram um bogey na rodada, ambas no 11 (antigo 2).

Favoritas – Pettersen, que está empatada com a americana Brittany Lang e a taiwanesa Candie Kung, jogou 32, cinco abaixo, de ida, depois de ter errado por centímetros um putt para eagle no buraco 9, único par 5 onde fez birdie. Ela também fez bogey no 11, e outro no 18, onde ficou em posição difícil na beira da banda da esquerda do green, para jogar par de campo nos nove buracos finais. Creamer começou com bogey no 2 e fez outro no 11, o buraco mais difícil do primeiro dia, para jogar quatro abaixo, três a menos do que a líder.

A colombiana Maria José Uribe, vice em 2010 e campeã de 2011, sentia a pressão da defesa do título e jogou apena 73, o par do campo, para empatar em 17º. A argentina Victoria Tanco, empatada em nono com 71, duas abaixo, ao lado de mais quatro jogadoras, é a melhor das oito sul-americanas em campo.

Brasileiras – Vicky Alimonda, jogadora do Futures Tour, o circuito de acesso ao LPGA Tour, é a melhor brasileira, empatada com mais quatro em 24º lugar, com 75, duas acima. Ângela Park, voltando a competir depois de quase dois anos afastada das competições, deu boas tacadas, mas também errou muito, sobretudo sobre os greens, e jogou 76. Mesmo assim, foi a mais assediada pela imprensa, que a tratou como a grande campeã que foi (foto acima) Luciana Benvenuti, que há cinco anos deixou o circuito para dar aulas de golfe nos EUA, começou fecha a lista, com 81.

Durante a tarde, a sueca Annika Sorenstam, ex-número 1 do mundo, que jogou no Pro-Am e veio ajudar a divulgar o evento e a sedo dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, deu uma clínica para sete meninas do ranking brasileiro juvenil – Carolina Yamada, Julia Debowski, Florense Hirose, Giulia Mallmann, Sonia Vasena, Célia Luz e Victoria Postigo, que ficaram cerca de uma hora com a maior jogadora de golfe das últimas décadas.

Clínica – As meninas receberam dicas sobre grip e postura, ouviram Annika falar sobre a pressão de liderar um torneio e como elas devem lidar com situações adversas no campo. “Gosto das crianças”, diz Annika. “Elas são curiosas, interessadas no que estamos falando e amam o golfe”, elogia Annika, que tem uma academia em Orlando para jovens, onde ela organiza um torneio apenas para meninas. O objetivo de Annika é conseguir desenvolver este mesmo trabalho no Brasil, com o apoio público.

Ainda durante os jogos deste sábado, 22 representantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 fizeram uma visita ao Itanhangá para conhecer de perto uma competição internacional de golfe de alto rendimento, como tem feito com todos os esportes. A visita foi acompanhada pelo presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Rachid Orra, e pelo Gerente Executivo da CBG, Márcio Galvão, que explicaram detalhes do funcionamento da competição e do próprio golfe, e por Enio Ribeiro, vice-presidente de esportes da IMX, organizadora do evento.

Patrocínio – A LPGA Brasil Cup 2012, apresentada pelo HSBC tem ainda como patrocinadores Nextel, Takeda Nycomed, SporTV e Governo do Estado do Rio de Janeiro. Rolex é o relógio oficial; a Nespresso, o café do torneio; Chandon, espumante oficial, e a Mitsubishi, o carro oficial. O LPGA Brasil Cup conta com recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A realização é da Confederação Brasileira de Golfe e da IMX. As rádios oficiais são a SulAmerica Paradiso FM e Mix FM.

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