07/02/2012
Profundamente abalado pela crise econômica, pela má administração anterior de Carolyn Bivens, que teve sua cabeça pedida pelas jogadoras, e pela perda de suas de suas maiores estrelas, Annika Sorenstam e Lorena Ochoa, que com pequena diferença, abandonaram o golfe competitivo para ser mães, o LPGA Tour se viu em situação difícil, com perda de patrocinadores e interesse do público americano, cansado dos rostos orientais que dominaram o circuito e eles não identificam como ídolos.
Mas tudo isso promete ter ficado para trás após Mike Whan, o novo executivo-chefe do LPGA Tour, ter conseguido iniciar sua terceira temporada no comando do circuito profissional feminino de golfe mais bem pago do mundo, com bons números. Em 2011, a audiência da TV cresceu 39% nos EUA e 26% em todo o mundo e a temporada de 2012 será aberta esta semana com o Women`s Australian Open, no Royal Melbourne, um dos quatro torneios novos do calendário do LPGA.
Nova estrela – Whan também comemora o fato de ter renovado 10 dois 11 contratos que venciam em 2011, perdendo apenas um torneio dos já existentes, mas ganhando outros quatro, o que aumenta o total de eventos em três nesta temporada. E o surgimento da mega-campeã Yani Tseng, taiwanesa de 23 anos que ocupou o lugar de Ochoa, ídolo que abandonou o golfe apenas seis meses depois de Whan assumir. Tseng a princípio não motivou a torcida, mas se tornou a mais jovem jogadora – homem ou mulher – e vencer cinco majors e cativou não só a torcida americana, como a do restante do mundo.
Tseng venceu sete torneios do LPGA Tour em 2012 e outros cinco ao redor do mundo, para ser a Jogadora do Ano do LPGA pela segunda temporada consecutiva. Os americanos puderam torcer por Stacy Lewis, a única americana a vencer um major em 2011, no Nabisco Championship, e por Cristie Kerr, que mesmo sem vencer terminou em segundo lugar no ranking do LPGA Tour graças a nove colocações entre as cinco primeiras.
Destaques – A elas se somam Paula Creamer, a mais popular das americanas, que volta recuperada de uma longa contusão, e Alexis Thompson, a menina que aos 16 anos se tornou a mais jovem campeão de um torneio do LPGA Tour e que agora, aos 17 anos, fará sua primeira temporada completa no circuito tentando ocupar o lugar que Michelle Wie, que talvez volta a se dedicar mais ao golfe quando se graduar na Stanford, em junho.
Depois da Austrália, o LPGA Tour vai para a Tailândia e Cingapura, antes de estrear nos Estados Unidos dia 15 de março com a LPGA Founders Cup, no Arizona, agora com as jogadoras levando para o casa os prêmios que em 2011 foram compulsoriamente doados. E a partir daí, não haverá mais de duas semanas de intervalo no calendário que, em 2011, chegou a parar por um mês por falta de torneios.
TV – O Golf Channel vai transmitir os torneios do exterior para os EUA em VT e os locais ao vivo. O Portal Brasileiro do Golfe vai informar quando houver transmissão para o Brasil, pois muitos direitos pertencem à ESPN no Brasil, que prefere não colocar no ar o golfe feminino na maioria das vezes.
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