LPGA Tour: Lexi Thompson é a mais jovem campeã da história

19/09/2011


Americana de 16 anos vence Navistar Classic, mas não querem lhe dar a vaga no circuito


   Nasce uma estrela: Lexi finalmente dá ao LPGA TOur e à mídia americana uma história de sucesso
    Nasce uma estrela: Lexi finalmente dá ao LPGA Tour e à mídia americana uma história de sucesso

Abalado pela perda de patrocinadores e torneios provocada pela crise financeira mundial, e de interesse do público americano, reflexo do crescente domínio das orientais, o LPGA Tour recebeu, neste domingo, seu melhor presente em muitos anos, quando Lexi Thompson tornou-se a mais jovem campeã em 61 anos de história do circuito profissional feminino mais bem pago do mundo, ao vencer o Navistar Classic com 16 anos, 7 meses e o dias.

E não foi uma vitória qualquer. Chamada para jogar no Robert Trent Jones Golf Trail do Capitol Hill, em Prattville, no Alabama, pelos diretores do torneio, que lhe deram uma das vagas por convite, a menina prodígio do golfe americano correspondeu. Jogou 17 abaixo do par em quatro dias (66-68-67-70) para vencer com cinco tacadas de vantagem sobre a estreante Tiffany Joh, que antes de terminar com 12 abaixo, pediu clemência à adversária pelo Twitter. “Não vai dar gargalhadas se seu drive passar o meu umas 120 jardas”, postou ela na noite anterior.

Fenômeno – Mas Lexi não teve dó. Foi a jogadora que bateu mais longe na média da semana (276.63 jardas), a que acertou mais greens (63 em 72) e fez apenas cinco bogeys, dois deles na volta final, aonde, com a pressão da iminente vitória, teve sua pior atuação da semana. Enfim, uma grande história para o golfe dos EUA e para um povo obcecado por fenômenos, sobretudo se forem americanos, já que o fato de o circuito ter a taiwanesa Yani Tseng campeã de cinco majors, aos 22 anos, não bastou para acordar a mídia americana.

O que não dá para entender é a posição de Michael Whan, executivo-chefe do LPGA Tour, que exigiu que Lexi Thompson conquiste a vaga no Qualifying School, a seletiva anual para o circuito. Qualquer um que vença um torneio do LPGA Tour ganha automaticamente o cartão do circuito. Mas como Lexi não tem 18 anos, a idade mínima exigida pelo LPGA, ele quer que ela conquiste o direito de jogar mais uma vez, antes de lhe conceder o benefício da associação precoce.

Bobagem – Está certo que isso não deverá ser problema para a menina que se classificou para o US Women`s com 12 anos e é profissional desde os 15. No primeiro estágio da Q-School, ela venceu por dez tacadas de vantagem. A classificação final será jogada de 27 a 30, dentro de duas semanas, em Venice, na Flórida.

Mas a exigência de Whan é apenas mais uma bobagem do falso moralismo americano, um jogo de cena para mostrar que o circuito é contra o profissionalismo precoce e a evasão escolar. Graças a isso, outro fenômeno do golfe americano, a havaiana Michelle Wie, desperdiçou várias temporadas enfrentando homens em circuitos profissionais e outras bobagens que a mantivessem na mídia, perdeu o passo, e hoje luta para se manter entre as dez primeiras, quando todos esperavam que ele fosse a número 1 do mundo antes dos 18 anos.

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