LPGA Tour: Luciane Lee tem boa estreia nas seletivas para 2015

27/08/2014


Amadora brasileira jogou 73 para ficar a uma tacada da zona de classificação, nos EUA


Luciane Lee: estreia segura, com chances de passar para a seletiva seguinte e jogar no golfe profissional
Luciane Lee: estreia segura, com chances de passar para a seletiva seguinte e jogar no golfe profissional

por: Ricardo Fonseca

Competindo contra 285 jogadoras, a grande maioria profissionais, a amadora paulista Luciane Lee, jogou 73 nesta terça-feira, uma acima do par do campo Palmer do Mission Hills Country Club, em Rancho Mirage, na Califórnia, para estrear na 47ª colocação após o primeiro dos quatro dias de disputas da primeira das três fases das seletivas anuais para o LPGA Tour, o circuito profissional feminino mais bem pago do mundo. Luciane, que nesta quarta joga no campo Dina Shore, usando em rodízio com o Palmer, precisa terminar entre as 40 primeiras e empatadas para passar para a segunda seletiva.

A amadora brasileira Daniela Recla, nascida no Espírito Santo e criada na Itália, onde mora, que joga as seletivas pelo segundo ano consecutivo, estreou com 84 tacadas no campo Dina Shore e ficou apenas na 266º colocação. Em 2013, nesses mesmos campos, Recla jogou 81 e 80 e ficou muito longe de passar para a fase seguinte. Ela terminou empatada com Ângela Park, que em 2013 tentou pela segunda e última vez voltar ao LPGA Tour, circuito que ela abandonou em crise existencial quando era uma das dez melhores jogadoras do mundo. Este ano, Ângela nem tentou jogar.

Classificação – Luciane, que nasceu em São Paulo, mas aprendeu golfe nos EUA, onde mora desde a infância, não é a única amadora em boa situação. Há dez outras na frente dela, dentro da zona de classificação, e quatro empatadas com ela. A brasileira está uma tacada atrás das 19 golfistas empatadas na 28º colocação, fechando a zona de classificação. No topo da lista, apenas americanas: Elizabeth Nagel lidera com 66 (-6), seguida pela amadora Annie Park e pelas profissionais Emily Tubert e Natalia Ghilzon, todas com 68 (-4). Não houve diferença significativa de resultados entre os dois campos em uso.

Apostar em seu futuro como profissional no LPGA Tour custa caro. Para jogar nesta etapa cada uma pagou US$ 2,5 mil de inscrição. Quem passar para a segunda fase ainda terá que pagar mais US$ 3 mil. A boa notícia é que se chegar à terceira e última etapa, não haverá mais taxas.

Cartão – Todas que completarem os 72 buracos da primeira seletiva ganham status condicional no Symetra Tour, o circuito de acesso ao LPGA Tour, mas isso na prática nada significa, pois ganham um cartão com status que não basta para jogar nenhum torneio. Quem ficar entre as 80 primeiras da segunda fase, vai para a seletiva final e as demais ganham status condicional para o Symetra. Essas sim ainda tem chances de jogar um ou dois torneios no ano.

Só as melhores da terceira e última fase (o total ainda vai ser determinado) ganham vaga no LPGA Tour. As demais irão para o Symetra com prioridade de inscrição de acordo com sua colocação na seletiva final, que tem 90 buracos e corte após 72. Nas duas primeiras seletivas não há corte.

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