25/05/2015
por: Ricardo Fonseca
A juvenil Luiza Altmann, que acaba de completar 17 anos como a número 1 do país, confirmou sua condição de melhor amadora do Brasil na atualidade ao terminar em oitavo lugar no German International Ladies Amateur Championship, disputado de quinta a domingo, no campo do Mülheim an der Ruhr, para onde viajou com patrocínio dos próprios pais, Pedro e Larissa Altmann, que tem investido muito tempo e dinheiro na formação da filha para que ela ganhe o máximo de experiência antes de se profissionalizar, em 2016. Luiza terminou o torneio com 298 (74-75-75-74) tacadas, dez acima do par, empatada em oitavo lugar com mais duas jogadoras. A campeã, a alemã Leonie Harn, foi a única a jogar abaixo do par na semana (-1).
O German International Ladies Amateur Championship aceitou apenas jogadoras com handicap índex até 2,7. Apesar de ter índex +1,8 Luiza foi apenas a 32ª da lista de entrada, comandada pela alemã Thea Hoffmeister, com índex +5,0. Das 120 jogadoras aceitas para o torneio, 74 tem handicap índex positivo. O campeã Harn tem índex + 4,8. A segunda colocada foi a suíça Kim Metraux (índex +4), com duas acima, seguida pela alemã Esther Henselit (+3,4), com quatro acima. Das 120 jogadoras que iniciaram a competição considerada como um das mais fortes da Europa, no campo de 6.600 jardas e CR 77,5, apenas as 6º primeiras e empatadas após 36 buracos passaram o corte. Luiza estranhou bastante a velocidade dos greens e só não terminou no topo do placar por ter dado 11 greens de três putts.
Mais torneios – Luiza teve ainda outra boa notícia esta semana ao ser aceita para jogar no German Girls & Boys Open, de 2 a 5 de junho, também na Alemanha. Luiza viajou para a Alemanha preparando-se para o Amador do Brasil, que equivale ao Campeonato Brasileiro de Golfe e será jogado de 2 a 5 de julho, no Porto Alegre Country Club, na capital gaúcha.
Luiza faz treinos físicos três dias por semana e técnicos cinco horas por dia seis vezes por semana, sempre reservando um dia de descanso. Como ela é ainda amadora, os Jogos Olímpicos não estão no seus planos, a não ser em 2020. A número 1 do Brasil diz que chegar ao topo do ranking nacional era uma meta que sempre perseguiu e que só chegou lá por ter jogado os mais diversos tipos de torneios em vários países, em 2014, para ganhar experiência internacional.
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