04/05/2014
O carioca André Tourinho e o paranaense Luis Thiele não conseguiram passar o corte no Lythan Trophy, competição internacional que termina domingo, no campo do Royal Lytham & St. Annes Golf Club, na Inglaterra. Tourinho terminou em 126º lugar com 160 (81-79) tacadas, 20 acima, e Thiele em 141º e último lugar, com 174 (86-88) tacadas, 34 acima, à frente apenas de três jogadores que abandonaram o torneio após a primeira rodada.
Jogar nos campos links europeus sempre foi uma dificuldade a mais para o brasileiros que não estão acostumados a esse tipo de percurso. Tourinho jogo no Lythan Trophy de 2013, mas não passou o corte por cinco tacadas, depois de ter feito duas voltas de 78 no campo de par 70 (+16).O que se aproxima mais de um links no Brasil é o campo de Búzios Golf, que há tempos não recebe competições do ranking nacional, e o futuro campo olímpico, a ser construído na Barra da Tijuca, no Rio. Tourinho fez apenas dois birdies no torneio deste ano, ambos no buraco 18, um par 4 de 410 jardas. Thiele fez só um birdie, no 17 do segundo dia.
O alemão Hurly Long jogou duas voltas de 69 para somar duas abaixo e chegar à decisão liderando com uma de vantagem sobre o sueco Marcus Kinhult, que vinha em segundo, com uma abaixo (71-68). O corte deixou apenas os 46 primeiros com nove acima em campo. Após a final em 36 buracos no domingo, o campeão foi o sul-africano Thriston Lawrence, com 281 (72-69-72-68) tacadas, uma acima do par (70). O holandês Darius van Driel ficou em segundo com 282 (71-73-72-66), duas acima, depois de fechar a semana com o melhor resultado do torneio.
Irlanda – Os brasileiros seguem agora para jogar de 8 a 11 de maio no Irish Amateur Open, no Royal Dublin GC, na Irlanda, no torneio que existe desde 1892 e já teve entre seus campeões o irlandês Padraig Harrington (1995) e o sul-africano Louis Oosthuizen (2002). Rory McIlroy foi vice-campeão em 2006, quando perdeu o título no playoff para o finlandês Antti Ahokas, no campo do Portmarnock, na última vez antes de a sede mudar definitivamente para o Royal Dublin.
Os brasileiros viajam com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro com recursos provenientes da Lei Agnelo Piva. A ação faz parte do Programa de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Golfe, que desenvolveu um calendário internacional especial para dar maior experiência aos atletas, que passam a competir em eventos com os grandes golfistas do mundo.
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