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Masters: golfe perde um de seus símbolos mais famosos

17/02/2014

Nevasca mata a árvore do buraco 17 de Augusta, que Eisenhower não conseguiu tirar

Natureza faz o que um presidente dos EUA não conseguiu: derruba a árvore do buraco 17 de Augusta

Em 1956, Dwight Eisenhower, o 34º presidente dos EUA, propôs ao conselho diretivo do Augusta National, do qual fazia parte, retirar o grande pinheiro que ficava a 210 jardas do tee do buraco 17 e que invariavelmente prejudicava o final de suas rodadas e de outros jogadores de handicap alto. Clifford Roberts, fundador e presidente do clube sede do Masters, negou o pedido e a árvore, desde então, passou a ser conhecida como “Eisenhower Tree”, em homenagem ao presidente que tentou derrubá-la.

Mas o que o poderoso presidente dos EUA não conseguiu, a Natureza se encarregou de fazer. Uma tempestade de neve na última semana praticamente matou a árvore mais conhecida do golfe mundial, obrigando o clube a removê-la definitivamente neste final de semana, dois meses antes de o Masters voltar a Augusta. “Chamamos os melhores especialistas disponíveis e eles concordaram que não havia mais como salvar a árvore”, conta Billy Payne, presidente do Augusta National. Há muito tempo a Eisenhower Tree não entrava mais em jogo para os melhores profissionais do mundo, que jogam em Augusta, mas é um símbolo que se perde.

Esta é a segunda Eisenhower Tree que a Natureza destrói. Dois anos antes de Eisenhower tentar derrubar a árvore que se tornou símbolo do Masters, em 28 de agosto de 1954, os membros da World Wars Tank Corps Association plantaram a primeira Eisenhower Tree, no Gettysburg National Park, na Pensilvânia, em homenagem ao presidente Eisenhower, que comandou o Camp Colt, no local onde o comando se situava. A árvore acabou morta por um raio.