Masters: Haas surpreende, mas favoritos fazem sua parte

11/04/2014


Apesar de duplo bogey, Scott é o primeiro defensor do título, em 13 anos, a quebrar 70


Haas: lidando um dos majors do golfe mundial pela primeira vez em busca do título que o pai deixou escapar
Haas: lidando um dos majors do golfe mundial pela primeira vez em busca do título que o pai deixou escapar

Com cinco títulos do PGA Tour conquistados nos últimos quatro anos, sem falhar um, incluindo um Tour Championship (2011), Bill Haas, de 31 anos, só não aparecia nas listas de favoritos para vencer o Masters por causa de seu fraco desempenho em majors: até esta quinta-feira, em Augusta, quando jogou 68 (-4), com três birdies e um bogey em cada metade do campo, para se isolar em primeiro, ele nunca havia liderado um torneio do Grand Slam, onde ainda continua sem um Top 10 sequer, desde que estreou nos maiores torneios do golfe mundial em 2013.

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Mas Haas mudou isso ao quebrar 70 pela primeira vez em cinco aparições no Masters, com a ajuda de seu pai e seu caddie. O pai, Jay Haas, de 60 anos, como nove títulos do PGA Tour em 35 anos de carreira, nunca venceu um major, mas foi Top 5 em três desses, incluindo em Augusta, onde jogou 22 vezes, e esteve a cada volta de treino ao lado do filho transmitindo tudo o que ele sabe sobre jogar lá. Já o caddie, Scott Gneiser, que estreou em Augusta, em 1990, na bolsa de Andy North, e esteve mais 16 com David Toms, foi contrato especialmente para a ocasião, no lugar de Jay Haas Jr. que ajudou o irmão a escolher seu substituto.

Scott – Mas a tração do dia foi mesmo o australiano Adam Scott (ao lado), que apesar de uma bola na água e de um duplo bogey no 12, o par 3 do Amem Corner que estava mais mortal do que nunca, torneou o primeiro defensor do título e Augusta a jogar abaixo de 70 no ano seguinte, desde Vijay Singh em 2001. Os cinco birdies numa volta sem bogey (só o duplo) deram ao preferido da torcida feminina uma volta de 69 tacadas (-3) e um empate na vice-liderança, a uma do líder, com mais dois favoritos: o sul-africano Louis Oosthuizen, que fez seis birdies e também pagou pedágio no 12, e Bubba Watson, numa rara volta sem bogeys em Augusta.

Scott fez seu quarto birdie do dia no 10 para chegar a quatro abaixo e entrar no Amen Corner líder do Masters mais uma vez. Vinha batendo bem na bola e reagindo bem à defesa do título quando jogou a bola no Rae`s Creek, subestimando os perigos da bandeira curta, logo após a água. Mas garante que foi uma estreia como sonhara. Afinal, somente 19 dos 97 jogadores em campo terminaram o dia abaixo do par e somente mais três, além dele, quebraram as 70 tacadas.

Destaques – Jimmy Walker, três vezes ganhador na temporada; Kevin Stadler, que, ao lado do pai, Craig Stadler, tornaram-se a primeira dupla pai-filho a jogar em Augusta juntos; e Jonas Blixt, três dos 24 estreantes do Masters, estão empatados entre os sete jogadores empatados em quinto, com 70 tacadas. Os outros são Brandt Snedeker, que a despeito de dois bogeys no começo do Amem Corner (11 e 12) jogou duas abaixo, ao lado de Gary Woodland, K.J. Choi e Marc Leishman.

Completam a turma abaixo do par oito jogadores com 71 tacadas (-1) onde se destacam favoritos abaixo de 25 anos como o ex-número 1 do mundo Rory McIlroy, Rickie Fowler e o estreante Jordan Spieth, de 20 anos; o veterano Fred Couples, de 54 anos, e o espanhol Miguel Angel Jimenez, que foi líder com quatro abaixo na primeira metade do campo, antes de deixar três tacadas no Amen Corner: bogey no 11 e duplo bogey no 12. O jovem italiano Matteo Manassero e Stephen Gallacher completam o grupo.

Mickelson – Para a torcida americana, que apostava todas suas fichas em Phil Mickelson (ao lado) no primeiro Masters em 20 anos sem Tiger Woods, ainda imobilizado por causa de uma cirurgia nas costas que o deixará fora de ação por dois ou três meses, foi um triste dia. De wedge na mão, sua arma mais contendente, Phil fez dois setes: um triplo bogey no 7 e um duplo bogey no 15, esse logo após um bogey no 14, o que lhe deu uma volta de 76, quatro acima, para estrear acima da linha de corte por colocação, mas dentro dela pelo critério de até dez tacadas do líder.

Aqui cabe uma explicação sobre o corte no Masters, que será um dos assuntos desta sexta-feira. Até 1956, o Masters não tinha corte. de 1957 a 1960, o corte deixava no final de semana apenas os 40 primeiros e todos os que estivessem a até dez tacadas do líder após 36 buracos. De 1961 a 2012, o corte passou a ser para os 44 primeiros e empatado e mais todos os a até dez tacadas do líder. Em 2013 o critério mudou mais uma vez, agora para os 50 primeiros e empatados, e ainda todos até dez tacadas do líder. Com isso, os 86 primeiros, com seis acima ou melhor, vão passando o corte após o primeiro dia.

Decepções – Mickelson, campeão do British Open, não é o único detentor de major na corda bamba. Jason Dufner, campeão do PGA Championship fez um quadruple bogey-9 no 13 – mais uma vítima do Amen Corner – para jogar 80, um dos nove piores resultados do dia, enquanto Justin Rose, campeão do US Open, jogava 40 de ida e 76 no total, com direito a dois bogeys no Amen Corner, para empatar com Mickelson em 67º lugar.

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