Masters: mudanças no campo foram além da Eisenhower Tree

08/04/2014


Tempestade de neve derrubou, além da famosa, centenas de árvores do Augusta National


Augusta National: centenas de árvores a menos para a edição do torneio de golfe deste ano
Augusta National: centenas de árvores a menos para a edição do torneio de golfe deste ano

A tempestade de neve, em fevereiro, que danificou a árvore a ponto de obrigar a retirada da famosa Eisenhower Tree do buraco 17, fez muito mais estragos no Augusta National, como puderam perceber os jogadores que chegaram para disputar o primeiro dia de treinos do Masters, nesta segunda-feira, na Geórgia. Mesmo com o campo aberto por apenas duas horas, antes que um temporal obrigasse a cancelar o restante do dia, o que se viu foi um visual muito mais aberto, com centenas de árvores a menos delimitando as raias do campo sede do primeiro major da temporada.

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Assim, quando se esperava que o Masters de 2014 fosse jogado sem mudanças no percurso, elas acabaram acontecendo por causa da Natureza. Da raia do 10, por exemplo, em vez de uma floresta de pinheiros típicos da Geórgia, pode-se ver todo o começo da raia do buraco 15. Os jogadores também não puderam deixar de notar o grande número de árvores que faltam no lado direito e separavam o antes estreito e claustrofóbico sétimo buraco dos greens do 6 e da raia do 17. Isso fora a grande quantidade de galhos podados com motosserras para evitar que caíssem durante o torneio.

Diferença – Mas a grande mudança no campo foi mesmo o 17, que sem a Eisenhower Tree parece ter se tornado muito mais fácil, segundo a avaliação de vários jogadores. Não que a árvore de 20 metros de altura, à esquerda da raia, a 220 jardas no tee, entrasse tanto em jogo. Muitos batiam por cima dela, mas a Eisenhower Tree delimitava a curva para a esquerda que acentuava o dogleg do 17, um par 4 de 440 jardas.

Quem bate curto, como Mike Weir, notou mais a diferença. “O buraco está muito mais amigável”, disse o canhoto canadense, referindo-se ao 17 sem a Eisenhower Tree. “Eu joguei a volta de treino com o Jason Day. Para ele, tanto faz, ele bate alto e longe o suficiente. Para mim, eu rinha que jogar dando a volta na árvore. Era talvez o driver mais difícil do campo. Agora é muito mais fácil”, sentenciou Weir, lembrando que tudo o que sobrou no espaço da árvore foi palha de pinho.

Mais fácil – “Se a árvore ainda existisse eu teria acertado a bola nela ontem”, disse Patrick Reed, que chegou no final de semana a tempo de jogar duas voltas de prática. “Nas primeiras três vezes que joguei nesse campo a árvore estava lá e deixava o buraco muito mais difícil”. Snedeker, que jogou domingo ao lado do estreante Harris English, também bateu a bola na direção da árvore no treino. “Ainda não é uma tacada fácil, mas não tão difícil como costumava ser”, acredita.

Augusta prepara uma surpresa no local da antiga Eisenhower Tree, talvez uma nova árvore, já crescida, talvez um monumento com o tronco e os galhos da árvore caída, que foram guardados. Mas não para este ano. Não daria tempo. O Masters de 2014 vai ser jogado apenas com a lembrança da Eisenhower Tree – e de Tiger Woods, que pela primeira vez na carreira não estará lá.

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