Masters: Woods e McIlroy comandam espetáculo em Augusta

10/04/2013


Mais favorito do que nunca, o número 1 do mundo terá norte-irlandês como contraponto


Woods: mais do que favorito para vencer o Masters, mas há mais gente em quem apostar as fichas
Woods: mais do que favorito para vencer o Masters, mas há mais gente em quem apostar as fichas

O mundo do golfe vai parar de quinta a domingo desta semana para acompanhar todos os lances do que pode ser o único feito que falta a Tiger Woods para engrenar de vez sua volta ao domínio do esporte: um título major. Tiger já tem 14 deles, muito mais do que qualquer jogador em atividade jamais sonhou, mas isso não basta para Woods, que se impôs desde criança a meta de superar o recorde de 18 títulos de Grand Slam de Jack Nicklaus, que antes dele parecia impossível de ser batida.

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Mas depois de vencer mais de um major por ano de carreira profissional, Tiger, por problema físicos e pessoais, empacou em 14 majors e não vence outro há quase cinco anos. Woods venceu cinco torneios em 2012, o ano de sua ressureição, mas nenhum major. Este ano chega ao Masters, que abre a disputa dos eventos do Grand Slam do golfe profissional, com três vitórias, errando bem menos nos drives, perfeito nos tiros para os greens e tocando os putts como nas melhores fases de sua carreira.

Equilíbrio – A força de Woods esta semana, porém, não está no golfe em si, mas em sua cabeça. Woods voltou a sorrir, a namorar e está de bem com a vida. Sua vontade de vencer continua intacta e agora pode prevalecer. Combine isso com sua capacidade de administrar o jogo, o bom momento de sua habilidades, sua experiência em Augusta e a quinta jaqueta verde parece mais certa do que nunca.

Felizmente para o espetáculo, Woods não está sozinho. Rory McIlroy, que perdeu para ele o posto de número 1 do mundo, há duas semanas, parecia perdido com os tacos Nike na mão e as bolas Nike no ar. O começo de ano com o novo equipamento foi desastroso, com McIlroy alternando algumas boas tacadas com muitas péssimas. Chegou-se até falar que ele sofria de um rompimento com Caroline Wozniacki, mas a bela tenista está mais namorada do que nunca e até vai carregar a bolsa de Rory no Torneio de Par 3, que abre o Masters nesta quarta.

Retorno – Mas o vice-campeonato que McIlroy conquistou domingo, no Texas, mostra que esta fase ruim de adaptação ao novo equipamento, pode ter passado. Ele também voltou a sorrir e a faturar, agregando ao indecente contrato com a Nike, de comentados US$ 200 milhões por 10 anos, novos acordos com a Bose e a Omega. E, como Woods, se tem alguma coisa que McIlroy aprendeu quando a bola teimava em não ir para onde ele queria, foi administrar o campo, errar pelo lado certo e minimizar possíveis desastres. Aos 23 anos, está sábio como um profissional experiente.

Muitos jogadores esperam mesmo que Tiger e McIlroy aceitem o rótulo de favoritos e que se concentrem nesse duelo, esquecendo os demais. Phil Mickelson é o principal deles e também aprendeu muito nesse último ano. De todos os títulos de majors que ele jogou fora na carreira, nenhum doeu mais do que o do Masters de 2012. Dois swings ruim, duas faltas e sorte, lhe custaram dois triplos bogeys: um no buraco 10 da volta de abertura, onde seu drive saiu para a esquerda e a bola nunca foi encontrada, e um ao ficar injogável no quarto buraco da volta final.

Mickelson – Phil foi muito melhor do que os demais nos outros 70 buracos do Masters de 2012. Tivesse feito duplos bogeys e não triplos nesses dois buracos, o canhoto teria ido ao playoff pelo título. Ele chega a Augusta com uma vitória este ano, a 40ª da carreira, e com uma nova arma, uma madeira 2 Phrankenwood, que ele modificou para usar no lugar do driver em Augusta.

O X Hot Phrankenwood tem 12 graus de loft, não muito diferente da madeira 3 X Hot 3Deep que Mickelson costuma usar. Mesmo assim, ele promete usar a nova madeira 2 no lugar de seu Razr Fit Xtreme driver de 9,5 graus. Para quem joga os ferros como Mickelson, a arma certa para enfrentar os tees pode fazer dele um adversário à altura do Woods e McIlroy.

Sul-africanos
– Não se pode esquecer, no entanto, do sul-africano Charl Schwartzel, que fez quatro birdies seguidos para vencer seu primeiro Masters, em 2011, e em de dois títulos na África do Sul, este ano. A África do sul conta ainda com Louis Oosthuizen, que desde o Masters de 2012 sonha com Bubba Watson acertando o green com um gancho proposital do meio do mato, no playoff, para tirar dele a jaqueta verde. Ele tem um major só na conta, mas trata-se de um British Open vencido no Old Course, em 2010. E sonha feliz com o albatroz que fez no buraco 2 da rodada final, em 2012.

Justin Rose, Bubba Watson, Lee Westwood, Keegan Bradley, Jim Furyk, Dustin Johnson Rickie Fowler, Matt Kuchar, Brandt Snedeker e até Angel Cabrera aparecem na lista dos favoritos da mídia. Mas vencer em Augusta não requer só habilidade e técnica. É o que vamos ver esta semana, na TV.

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