Mundial Amador: Brasil, ao menos, se despede com boa volta

14/09/2014


Tourinho comanda reação, mas não livra time de um dos piores resultados da história


Tourinho: Despedindo-se do Mundial Amador como o melhor da equipe de golfe do Brasil no Japão
Tourinho: Despedindo-se do Mundial Amador como o melhor da equipe de golfe do Brasil no Japão

por: Ricardo Fonseca

Comando pelo carioca Andre Tourinho, que jogou 66 (-5) e pelo mineiro Tomaz Pinheiro, com 69 (-2), o Brasil se despediu do Campeonato Mundial Amador Masculino de Golfe por equipes – Troféu Eisenhower, com sua melhor atuação da semana, nos dois campos do Karuizawa 72 Golf East, no Japão, para recuperar quatro posições e terminar em 33º lugar na competição amadora de golfe mais importante do mundo. Infelizmente a reação veio tarde demais e não impediu que o Brasil tivesse seu quinto pior resultado da história.

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O Brasil, único país além dos EUA que disputou todas as 29 edições do torneio bienal, sempre teve uma equipe competitiva que conseguiu uma medalha de bronze ao terminar em terceiro lugar, em 1974, e um total de 14 colocações entre os 20 primeiros. Em 56 anos, o Brasil só terminou seis vezes acima da 30ª colocação, todas nas oito últimas edições do torneio.

Reação – Depois de quatro péssimos resultados seguidos, de 2004 a 2010, o Brasil havia conseguido uma pequena recuperação no último mundial em 2012, na Turquia, quando foi o 26º colocado com a equipe que teve como capitão o experiente Roberto Gomez, recordista com 12 participações em mundiais, e foi defendida por Tourinho, Rafa Becker, hoje profissional, e Pedro da Costa Lima, o Pepê. Melhorar esse resultado era o objetivo deste ano, mas o Brasil novamente viu os demais países progredirem muito mais do que ele no cenário do golfe mundial.

O Brasil somou 563 (140-147-141-135) tacadas, nove abaixo do par, na soma dos dois melhores resultados individuais de cada dia, jogando a primeira e última volta no campo Oshitate, de par 71, e as duas do meio no Iriyama, de par 72. O Brasil começou em 27º, piorou para 41º, recuperando-se para 37º e 33º nas rodadas finais. As melhores equipes da América Latina foram Argentina, 5ª colocada com 33 abaixo; México, 17º, com 22 abaixo; Chile, 19º, com 18 abaixo; Colômbia, 21º, com 17 abaixo; e Venezuela e Porto Rico, em 31º, com 11 abaixo.

Destaque – Individualmente, Tourinho, que jogou seu último mundial e vira profissional em janeiro, foi o destaque da equipe ao pontuar nos quatro dias, somar 280 (68-75-71-66) tacadas, seis abaixo, e ficar em 51º lugar entre 200 jogadores de 67 países. Pinheiro, que pontou em três dos quatro dia somou 285 (72-72-72-69), uma abaixo, para ficar em 85ª na classificação individual, enquanto o juvenil gaúcho Herik Machado, que fez a melhor volta brasileira do terceiro dia, somava 300 (74-82-70-74), 14 acima, para terminar em 139º.

Na semana anterior, no Mundial Feminino, o Brasil terminou em 36º lugar entre 50 equipes, o terceiro pior resultado do país no Troféu Espírito Santo, disputado nos mesmos campos do Japão que o Masculino. O Mundial já tem sede definida para os próximos dois anos: em 2016, depois dos Jogos Olímpicos, será jogado em Cancun, no México, e em 2018, na Irlanda, nos campos de The Montgomerie e OMeara, em Maynooth, perto de Dublin.

As equipes brasileiras participaram do torneio com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro, através da Lei Agnelo Piva, e do HSBC.

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