04/10/2012
por: Ricardo Fonseca
Único país, além dos EUA, a disputar todas as 27 edições do Troféu Eisenhower, o Campeonato Mundial de Golfe Amador por Equipes, o Brasil entra em campo nesta quinta-feira, em Antalya, na Turquia, tentando reverter a série de péssimos resultados que o país vem obtendo desde 2004 (veja tabela ao lado). Como não houve, desde então, mudança estrutural no golfe amador brasileiro que justificasse uma reação, o Brasil vai depender do talento individual de seus jogadores e da experiência de seu capitão para voltar a ter resultados relevantes no torneio.
Talento é o que não falta para o paulista Rafael Becker, que chega ao Mundial como tricampeão brasileiro, único golfista do país a figurar entre os 100 primeiros do ranking mundial amador e vindo de uma excelente terceira temporada na NCAA, onde foi o destaque da Wichita State, equipe da Divisão I do campeonato universitário dos EUA. Completam a equipe o paulista Pedro da Costa Lima, o Pepê, convocado quando era o número 1 do Brasil, que tem experiência internacional e no Mundial, mas não o mesmo ritmo de jogo de Becker, e o carioca André Tourinho, escolha técnica da CBG, que já terminou seus estudos nos EUA.
Campos – Todos tem condições de fazer bons resultado nos dois campos da Turquia (o PGA Sultan Course, do Antalya Golf Club, o principal, será jogado com 6.954 jardas e par 71 (35-36), enquanto o Cornelia Golf Club, terá 6.886 jardas e par 72 (36-36). O Sultan Course foi desenhado pela European Golf Design em 2003. O Cornelia Golf Club, de 27 buracos, foi projetado por Nick Faldo e aberto em 2006. A equipe masculina terá também a seu favor a experiência do capitão Roberto Gomez, recordista masculino de participações no torneio, onde jogou 12 vezes entre e 1978 e 2006.
A concorrência é cada vez maior, já que os demais países tem investido bastante no golfe amador de alto desempenho principalmente desde que o golfe voltou a ser esporte olímpico, há três anos. Estarão em campo 36 dos 100 melhores do ranking mundial amador de golfe, com destaque para o americano Chris Williams, o número 1 do mundo, que tenta tirar da França o título conquistado em 2010, na Argentina, ano em que o time masculino do Brasil amargou seu segundo pior resultado da história.
Destaques – Mais quatro dos Top 10 do ranking mundial de golfe amador estarão em campo: o holandês Daan Huizing, campeão do Lytham Trophy e do St Andrews Links Trophy (2º do ranking); o americano Justin Thomas (3º); o francês Julien Brun (8º), que acaba de vencer o Allianz Golf Open Toulouse Metropole do Challenge Tour; o sueco Robert Karlsson (9º). O time americano tem ainda Steven Fox, campeão do US Amateur. Alan Dunbar, campeão do British Amateur vai defender a Irlanda, enquanto Hideki Matsuyama, duas vezes campeão do Asian Amateur Champion, joga pelo Japão.
Um recorde de 72 equipes participam desta 28ª edição do Mundial Amador, duas a mais do que o recorde anterior de 70 estabelecido em 2006, na África do Sul. Seis países são estreantes: Macedônia, Quirguistão, Malta, Oman, Polônia e Ucrânia.
Brasil – O Brasil tem como recorde um terceiro lugar conseguido em 1974, na República Dominicana, pelo time composto por Jaime Gonzalez, Priscillo Diniz, Ricardo Rossi e Rafael Navarro. Eles ficaram a três tacadas da medalha de prata, ganha pelo Japão. Entre 1958 e 1998, o Brasil jogou 21 vezes no Mundial e só deixou de estar entre os 20 primeiros por sete vezes. Desde 2000 o Brasil não consegue mais essa colocação.
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