Mundial Amador: meninas do Brasil tem seu pior dia no Japão

05/09/2014


Equipe cai para 39ª e tenta escapar do pior resultado da história. Canadá ainda lidera


Canadenses: esbanjando talento para liderar Mundial de golfe feminino desde o primeiro dia e resistir à bicampeã Coréia e ao Japão, que joga em casa
Canadenses: esbanjando talento para liderar Mundial de golfe feminino desde o primeiro dia e resistir à bicampeã Coréia e ao Japão, que joga em casa . Cortesia JGA.

por: Ricardo Fonseca

As meninas do Brasil não tiveram um bom dia na terceira rodada do 26º Campeonato Mundial Feminino Amador do Golfe por Equipes – Troféu Espírito Santo, que termina neste sábado e está sendo jogado nos campos Iriyama e Oshitate do Karuizawa 72 Golf East, no Japão, ambos de par 72. No primeiro dia, as três meninas do Brasil jogaram 150 (+6) no Oshitate para estrear em 35º. No dia seguinte marcaram 151 (+7), no Iriyama para ficar em 37º, e, nesta sexta, novamente no Iriyama, após não passar o corte técnico, somaram 153 tacadas (+9), caindo para 39º entre 50 competidoras.

O 39º lugar é, por enquanto, o terceiro pior resultado do Brasil no Mundial Feminino, só perdendo para o 42º lugar de 2010, na Argentina, quando a equipe sofreu com as condições precárias com que se preparou, viajou e competiu, e para o 44º lugar de 2012, na Turquia, de cuja equipe só restou a carioca Clara Teixeira – e o “coach” inglês Shaun Case. Antes disso o pior resultado brasileiro havia sido um 30º lugar, em 2004. Desde o último ano do século passado – 2000 – quando foi o 15º colocado, seu último resultado decente no torneio, o Brasil não termina entre os 20 primeiros no Mundial feminino, feito que anteriormente conseguiu 13 vezes em 16 tentativas, incluindo um terceiro lugar em Portugal, em 1976, três Top 10 e seis Top 15.

Brasil – O Brasil, que havia feito apenas um duplo bogey agregado (soma do buraco nos dois melhores resultados do dia) nos dois primeiros dias, hoje fez três, além de cinco bogeys, contra seu primeiro eagle agregado do torneio, no buraco 15, de par 5, onde Luiza Altmann e Luciane Lee, que tiveram seus resultados desta sexta valendo para a equipe, fizeram birdies. Mesmo assim, Luiza jogou 77, seu pior resultado da semana, enquanto Luciane melhorava de 77 para 76. Clara jogou seu segundo 80, que mais uma vez não valeu para a equipe.

Individualmente, Luiza continua como a melhor brasileira com 226 (75-74-77) tacadas, dez acima do par. Luciane vem em 100º, com 228 (75-77-76), 12 acima; e Clara em 121º, com 235 (75-80-80), 19 acima. O Brasil viajou sem capitã, função que está sendo improvisada por Paulo Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Golfe.

Liderança – Do outro lado da tabela, com as 25 primeiras colocadas jogando no campo Oshitate, Brooke Henderson e Brittany Marchand somaram 135 tacadas, nove abaixo, para manter o Canadá como líder isolado desde o primeiro dia, com duas tacadas de vantagem sobre a Coréia, que defende os títulos ganhos em 201 e 2012 e tanta ser a primeira tricampeã desde os EUA em 1980, 1982 e 1984. A rodada foi suspensa por uma hora e 39 minutos – das 15h27 às 17h16 locais – por causa da ameaça de raios

Henderson, de 16 anos, número 2 do ranking mundial amador, jogou 66 (-6), e Marchand, 22, marcou 69 para deixar o Canadá com 409 tacadas acumuladas, 23 abaixo do par. A Coréia, que começou o dia em terceiro, igualou o melhor resultado do dia, com 66 de Hye-Jin Choi e 68 de Gyeol Park para superar o Japão e chegar à rodada final em segundo, com 411 (-21) tacadas. As 134 tacadas acumuladas pela Coréia e pela Austrália nesta sexta igualou o recorde histórico do mundial feminino.

Destaques – Graças a isso as australianas subiram para o quarto lugar com 416 (-16), graças sobretudo a Minjee Lee, que jogou 64, oito abaixo, numa volta sem erros, o melhor resultado da semana e segundo melhor da história. Su Oh jogou 70 e completou a marca da Austrália.

O Japão, que joga em casa, caiu de segundo para terceiro, e vem agora com 415 (-17), seis tacadas atrás do Canadá. Espanha vem em quinto com 417 (-15) e Dinamarca e EUA, que jogaram 136 (-8), dividem a sexta colocação, com 418 (-14). Alemanha e Suécia dividem o oitavo lugar com 419 (-13) e Inglaterra e México, o melhor latino-americano, empatam em décimo com 420 (-12). O Brasil vem empatado em 39º, com 22 acima, 45 tacadas atrás do Canadá.

Hole-in-one –
A polonesa Nastasia Kossacky fez o primeiro hole-in-one do torneio no buraco 7 do Iriyama, um par 3 de 138 jardas, para jogar 68 (-4). Em cada uma das três rodadas jogadas. Continuando o rodízio, as 25 equipes que passaram o corte técnico, após 36 buracos, jogam hoje no Iriyama, e as outras 25, incluindo o Brasil, vão para o Oshitate.

Individualmente, as forças estão bem divididas, com seis jogadoras de países diferentes no topo do placar. A canadense Henderson lidera com 201 (66-69-66), 15 abaixo, seguida pela inglesa Bronte Law, com 203 (71-65-67), -13; e pela holandesa Anne Van Dam, com 204 (68-69-67), -12. Empatadas em quarto, com 206 (-10), estão a americana Alison Lee, a mexicana Maria Gabriela Lopez Butron, a coreana So-Young Lee e a espanhola Noemi Jimenez Martin.

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