05/09/2016
O time capitaneado por Silvio Cecin teve ainda Rodolfo Santos, Maurício Ferreira Jr., Nivaldo Gerais e Ramon dos Santos
Acima, a equipe brasileira no Mundial Sênior com seus troféus. Abaixo, os brasileiros com Nigel Mansell, ex-campeão mundial de F-1, que venceu o Mundial Sênior pelo terceiro ano consecutivo
por Ricardo Fonseca
O Brasil voltou a fazer bonito no World Senior Golf Championships, o Mundial de Golfe Sênior, disputado de 27 de agosto a 2 de setembro nos campos Golf Club at Gray’s Crossing e Old Greenwood Golf Course do Resort at Squaw Creek, em Olympic Valley, Lake Tahoe, na Califórnia. O time formado por Silvio Cecin, Porto Alegre, o capitão, e por Rodolfo Santos, de São Paulo, Maurício Ferreira Jr., de Minas Gerais, e Nivaldo Gerais e Ramon dos Santos, de Goiânia conquistou duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
A competição foi dividida em duas partes. Na primeira, stroke play, Nivaldo Gerais foi campeão da categoria de 70 a 74 anos, com handicap ao somar 144 (69-75) tacadas e superar os americanos Butch Turner e Adren Cunningham no desempate. Na competição por equipes, Nivaldo (144), Silvio (150), Ramon (160) e Rodolfo (177) somaram 454 tacadas para terminar em quarto lugar.
Mansell – O título ficou para Jersey (ilha do Canal da Mancha que, junto com Guernsey, forma as Ilhas do Canal, uma dependência da Coroa Britânica que não faz parte do Reino Unido). Liderada por Nigel Mansell, ex-piloto de Fórmula 1, campeão do mundo de 1992, Jersey venceu com 420 tacadas, seguida por Taiwan, com 425, e pela Inglaterra, com 447. Pelo terceiro ano consecutivo, Nigel Mansell, de handicap 4, foi o campeão mundial sênior ao somar 141 tacadas. Ele também venceu a categoria de 60 a 64 anos.
Na segunda parte do Mundial de Golfe Sênior, na modalidade Match Play, Nivaldo Gerais ganhou mais uma medalha ao ser vice-campeão geral numa semana onde só perdeu a final. Mauricio Ferreira levou outro troféu ao ficar em terceiro lugar na geral. Os jogadores eliminados no começo do match play disputaram, torneios de consolação onde Silvio Cecin foi o campeão do Bermuda Trophy e Ramon dos Santos foi vice da Consolation Flight.
Orgulho – “Mais uma vez grande participação da equipe brasileira, que eu tive o orgulho de capitanear”, diz Silvio, feliz com os cinco pódios do Brasil, que teve apenas cinco jogadores em campo. Além dos jogos stroke play, no primeiro final de semana, e match play, os participantes do Mundial participaram de muitas atividades sociais que incluíram passeios e jantares de gala.
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