Nationwide Tour: Mechereffe vive seu melhor momento no golfe

22/05/2012


Além de marcar pontos para o ranking mundial, gaúcho sonha com cartão do PGA Tour


Mechereffe com o pai, em 2002, no Gávea, ao conquistar o bi-campeonato do Amador de Golfe do Brasil
Mechereffe com o pai, em 2002, no Gávea, ao conquistar o bi-campeonato do Amador de Golfe do Brasil

por: Ricardo Fonseca

O 12º lugar no BMW Charity Pro-Am, do Nationwide Tour, encerrado domingo, na Carolina do Sul, é daqueles resultados que marcam a carreira de um golfista. Até então, o profissional gaúcho Fernando Mechereffe, que jogou de 2004 a 2011 no eGolf Professional Tour, ex- Tarhell, um dos mais bem pagos mini-tours dos EUA, tinha como maior façanha no golfe ter conseguido uma vaga na classificação de segunda-feira do Wyndham Championship, de 2009, e, com seu pai de caddie, ter passado o corte no único torneio do PGA Tour que disputou, graças a voltas de 69 e 65 tacadas nos dois primeiros dias.

Mechereffe terminou o Wyndham em 57º lugar para ganhar US$ 11,3 mil, o que faz do prêmio de US$ 11,4 mil que recebeu esta semana, por seu 12º lugar, o maior entre os 17 eventos sob o guarda-chuva do PGA Tour de que participou na carreira. O brasileiro também já havia jogado uma volta de 65 tacadas no Louisiana Open, para passar seu primeiro corte nesta temporada do Nationwide, mas nunca havia jogado quatro voltas baixo de 70, como fez na última semana (69-69-69-68) para somar 11 abaixo e terminar a quatro tacadas do líder.

Ranking mundial – Além do prêmio em dinheiro, Mechereffe, que venceu os dois primeiros campeonato amadores do Brasil deste milênio – no São Fernando, em 2001, e no Gávea, em 2002 – ganhou seu primeiros pontos para o ranking mundial de golfe (1,4), o que, com o divisor mínimo de 40 eventos, lhe deu uma média de 0,04 pontos e a 1.151º colocação. Pode parecer pouco, mas não existem nem 1.500 profissionais em todo o mundo com pontos para o ranking mundial de golfe e Mechereffe já entra como o terceiro melhor brasileiros dos cinco na lista, à frente de Philippe Gasnier e de Lucas Lee.

Mas o mais importante para Mechereffe neste momento é que ele subiu 38 posições no ranking do Nationwide Tour de 2012, para chegar esta semana ao 91º lugar, com US$ 17,2 mil ganhos, o que o coloca na zona de classificação para a próxima temporada e já lhe permite sonhar em terminar entre os 25 melhores do ano e conquistar direto uma vaga no PGA Tour. Só faltam uns US$ 40 mil, algo como três colocações entre os cinco primeiros.

Cartão – Para quem começou o ano com um cartão condicional, conseguido por ter sido finalista nas seletivas para o PGA Tour, no final do ano passado, é um alívio e tanto. Agora, Mechereffe já está realmente garantido nos 18 torneios do circuito que ainda restam em 2012, sem necessidade de ficar em listas de espera, como aconteceu em dois torneios dos sete que jogou este ano. E caminha para entrar no Nationwide Tour Championship, o torneio de US$ 1 milhão em prêmios que encerra a temporada com os melhores 60 em campo, decidindo as 25 vagas para o PGA Tour.

O próximo desafio do Brasileiro agora é jogar a seletiva final para o US Open, dia 4 de junho, em Maryland. Se passar, ele repete o feito de Gasnier, em 2008 e de Alexandre Rocha, em 2011, os únicos que já entraram no segundo major da temporada através das classificações. Ele vai estar ao lado de mais cinco brasileiro – Gasnier, Lee, Rocha, Eduardo Kim e o amador Luis Jacintho, mais motivado do que nunca, em busca da vaga para jogar de 14 a 17 de junho, no Olympic Club, em San Francisco.

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