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Norman diz que Ballesteros o incentivou a desenhar campo olímpico

13/12/2011

Finalistas vão defender seus projetos pessoalmente no fim de janeiro, começo de fevereiro

Norman: em nome de Seve e sem Lorena, que acaba de ter filho, para no projeto do campo de golfe

Greg Norman diz que sua participação no concurso para a escolha do projeto executivo para a construção do campo para a volta do golfe aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, do qual é um dos oito finalistas, foi inspirada por Seve Ballesteros, que morreu de câncer no cérebro este ano. Ele diz que os dois dividem o sonho olímpico para o golfe desde que foram os números 1 e 2 do mundo. “Seve era apaixonado por ver o golfe de volta aos Jogos Olímpicos”, diz Norman. “Eu tinha que fazer isso por Seve”.

Para Norman, que concorre em parceria com a mexicana Lorena Ohoa, ex-número 1 do mundo como ele, o arquiteto ou arquitetos vencedores terão uma imensa responsabilidade. “A prioridade é saber como nós podemos manter o golfe nos Jogos Olímpicos”, diz Norman, que sabe que o esporte, apesar de estar garantido também nos Jogos de 2020, irá passar por uma avaliação em 2017 para saber se continua na família olímpica em 2024 e adiante.

Responsabilidade – “Nós temos essa oportunidade agora de manter o golfe nos Jogos Olímpicos e temos que fizer o máximo, todos nós, para dar certo”, diz o australiano. “Temos essa grande responsabilidade em nossos ombros seja qual for o designer”, adverte o capitão da equipe européia da Presidents Cup que recebe seus convidados esta semana para o Franklin Templeton Shootout, onde também vai jogar.

Norman, porém, tem um problema. Lorena Ochoa, que deixou o golfe competitivo para casar com o empresário mexicano Andres Conesa acaba de dar à luz o primeiro filho do casal, Pedro Conesa Ochoa e dificilmente poderá participar ativamente do processo de criação do design.

Prazos – “Os oito finalistas vão receber um pacote de informações detalhando as linhas gerais e obrigatórias do projeto e cada um vai visitar o terreno antes de preparar seu design, que deve incluir os planos e esboços gerais para o campo”, conta. Segundo Norman, os finalistas vão apresentar o seu projeto à comissão julgadora e fazer uma defesa oral de sua proposta por 45 minutos, provavelmente no final de janeiro e começo de fevereiro. Há a possibilidade ainda de três finalistas serem escolhidos, antes de decisão final.

“Temos só sete semanas para fazer tudo”, diz Normam. “O tempo que temos para fazer isso, comparado à maioria de nossos outros projetos, é como um nanossegundo”.