Novo livro diz que Woods mentiu no caso do Rei do Doping

09/07/2014


Anthony Galea teria visitado o número 1 do mundo 14 vezes e seu assistente outras 49


Woods: o triplo de visitas do Rei do Doping do que havia sido admitido e mais 49 seções secretas com o assistente
Woods: o triplo de visitas do Rei do Doping do que havia sido admitido e mais 49 seções secretas com o assistente, segundo documentos do Departamento de Saúde da Flórida

Um novo livro sobre Alex Rodriguez, do New York Yankees, o time de beisebol mais vitorioso dos EUA, faz revelações sobre o uso de doping pelo jogador e seu time e envolve ainda outro astro do esporte: Tiger Woods. Lançado nesta terça-feira, o livro “Blood Sport: Alex Rodriguez, Biogenesis and the Quest to End Baseball`s Steroid Era” (Esporte de Sangue: Alex Rodriguez, Biogenesis e a Busca pelo Fim da Era de Esteróides no Beisebol), escrito a quatro mãos pelos jornalistas Tim Elfrink, do Miami New Times, e Gus Garcia-Roberts, do Newsday. diz que o médico canadense Anthony Galea, considerado o “Rei do Doping”, que tratou Rodriguez, também visitou Woods 14 vezes, entre janeiro e agosto de 2009, para lhe fazer tratamentos na casa do ex-número 1 do ranking mundial de golfe.

Em 2011, preso e processado pelo FBI por tráfico de drogas proibidas nos EUA, Galea declarou-se culpado de contrabandear hormônio do crescimento humano (HGH, na sigla em inglês) e outras drogas ilegais para dopar estrelas do esporte dos EUA. Mas tanto Galea como Woods garantiram que o golfista recebeu apenas um concentrado de plaquetas no plasma de seu próprio sangue – o que não é doping – mas assumiram apenas “quatro ou cinco” visitas de Galea à casa de Woods, não 14.

Visitas secretas – Pelos autores do livro, que tiveram acesso a documentos do processo, Woods recebeu Galea em sua casa 14 vezes – três vezes mais do que o admitido pelas duas partes – para tratar seu joelho após a operação que refez o ligamento cruzado anterior. O tratamento teria custado US$ 76.012. Mas o que nunca havia sido revelado é que, segundo documentos do Florida Department of Health, além das 14 visitas do “Rei do Doping”, seu assistente, Dr. Mark Lindsay, também visitou Woods para lhe fazer tratamentos em casa, num total de 49 vezes entre setembro de 2008 e outubro de 2009, serviços pelos quais Woods teria pago mais US$ 118.979.

Hank Haney, ex-técnico de Woods, que desde que deixou de trabalhar com o número 1 do mundo, em 2010, não tem poupado críticas ao ex-pupilo, garantiu na época que nunca viu nada de errado nos tratamentos que Galea fazia em Woods: “Nada foi injetado no corpo dele que não tivesse saído do corpo dele” assegurou o coach, que assistiu várias vez ao procedimento que consiste em retirar sangue do paciente, colocá-lo numa centrífuga para que as plaquetas fiquem concentradas no plasma e depois pegar esse líquido e injetá-lo de volta. “Eu acredito totalmente que Tiger Woods nunca usou doping”, afirmou. Haney, no entanto, nunca soube das 49 visitas secretas do assistente de Galea.

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