26/10/2011
Encerrada a temporada oficial de 2011, no último domingo, na Disney, o PGA Tour tem vários números curiosos entre as estatísticas de seus 44 torneios válidos para o ranking americano. A mais surpreendente delas é que o norte-irlandês Rory McIlroy, campeão do US Open, foi o único a vencer de ponta a ponta um torneio do PGA Tour em 2011, algo que havia acontecido última vez em 2007, quando Steve Flesch, no Reno-Tahoe Open, foi o único campeão da temporada que liderou desde o primeiro dia.
Dos 44 torneios do ano, 14 foram vencidos por jogadores que nunca haviam conquistado um título do PGA Tour, um a mais do que em 2010. Com isso, nos últimos dois anos, o PGA Tour teve 29 jogadores vencendo pela primeira vez em 90 torneios, ou seja, um terço dos títulos disputados foram parar em novas mãos.
Donald – Com sua vitória na Disney, na última semana, o inglês Luke Donald, não só garantiu o posto de número 1 do PGA Tour de 2011, como levou ainda o Vardon Trophy, do PGA of America, e o Byron Nelson Award, do PGA Tour, pela melhor média de resultados ajustados (para par 72), com 68,86 tacadas (Webb Simpson ficou em segundo com 69,25).
Donald também foi o primeiro na mais nova estatística do PGA Tour, chamada Strokes Gained-Putting (tacadas ganhas por putt), um cálculo matemático que determina se o jogador foi melhor ou pior do que a média (desvio padrão) dos jogadores numa determinada rodada em determinadas faixas de distâncias de putts. A soma dos valores de todos o buracos jogados numa volta, menos a média dos demais jogadores, determina quantas tacadas o jogador ganhou ou perdeu na rodada. E a soma desses resultados, dividida pelo total de rodadas, dá a média do jogador no ano. Não entendeu? Bem, a maioria também não, então contente-se em saber que Donald venceu com média de 0,844 por rodada.
Piada – Consta que o professor Mark Broadie, da Columbia Business School, criador dessa da estatística Strokes Gained-Putting, em parceria com a equipe do Massachusetts Institute of Technology, liderada pelo Professor Stephen Graves, foi perguntado por um jornalista sobre qual a vantagem de ter um cálculo matemático preciso para avaliar o desempenho dos jogadores nos putts se apenas duas pessoas entendiam como era feita essa conta e o que ela significava. Indignado, ele quis saber qum era o outro… (desculpem, não resisiti…)
Joe Durant, com 75,65% de raias acertadas foi o melhor do ano em precisão de drivers pela quarta vez em sua carreira. Antes, ele foi o primeiro nesse fundamento em 2001, 2006 e 2009. J.B. Holmes, por sua vez, foi quem bateu mais longe, com média de 318,4 jardas, desbancando Robert Garrigus, que havia vencido nos dois anos anteriores.
Pontaria inútil – Boo Weekley foi o melhor na média de greens acertados, com 71,65%, provando que esse é um fundamento que não serve para nada quando se trata de ganhar: ele ficou em 157º lugar da FedEx Cup, não indo sequer aos playoffs, e terminou em 180º no ranking de prêmios, com US$ 279,5 mil, pouco à frente do brasileiro Alexandre Rocha, o 184º, com US$ 225 mil ganhos. Rocha foi o 29º em greens acertados, com média de 68,23.
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