02/07/2019
Casal de namorados foi inspiração mútua para a conquista dos títulos do Honda Open – Bandeirantes
Kenji e Lauren: relação de mútuos benefícios, inclusive no esporte. Fotos: F2 Comunicação
por | Ricardo Fonseca
Há quem acredite que relacionamentos amorosos são prejudiciais ao golfe. E em muitos casos, olhando exclusivamente da perspectiva esportiva, podem ser. Afinal não são poucos os casos de meninas que abandonam o esporte por que seu namorado não joga golfe, e vice-versa. Mas o amor é uma emoção que pode ser usada também para fortalecer a parte esportiva, como Lauren Grinberg e Daniel Kenji Ishii deixaram claro ao conquistar os dois principais títulos – masculino e feminino – do Honda Open – Campeonato Bandeirantes, no último domingo, no Clube de Campo, um forte evento válido para o ranking mundial de golfe.
Lauren e Kenji namoravam quando a jogadora número 1 do Brasil foi morar nos EUA, há um ano, para estudar e defender a equipe da Barry University, que acaba de terminar em quinto lugar na final nacional da NCAA. O relacionamento à distância esmaeceu, como esperado, mas com o retorno de Lauren ao Brasil, nessas longas férias escolares do meio do ano nos EUA, o relacionamento voltou mais forte do que nunca. Para quem foi ao Clube de Campo, dava gosto ver o casal junto, irradiando felicidade pelo campo.
Tempo integral – As mulheres jogaram pela manhã, e lá estava Kenji, acompanhando o jogo de Lauren o máximo que podia, lado a lado, roupas combinando. À tarde, quando Kenji ia para o campo, Lauren mal terminava de entregar seu cartão e já estava lá, junto ao namorado, carregando sua bolsa pelo campo, mais jovial do que nunca. Distração? Não! Muito pelo contrário. Tratava-se de retroalimentação de concentração, confiança e leveza que se refletia em campo.
O que se viu do casal Lauren e Kenji, no sábado, segundo dia de jogo, foi espetacular. Ela, com o apoio de Kenji no campo, fez sete birdies, três nos quatro buracos finais, para fazer a melhor volta do torneio e abrir imensa vantagem que lhe garantia o título quase que por antecipação. Para Kenji, com Lauren em sua bolsa, foram o recorde de nove birdies para também fazer e melhor volta do torneio e disparar na frente rumo ao seu segundo título do ano. Foram 16 birdies do casal em apenas um dia. Irretocável.
Combinando – Domingo, na rodada final, Lauren e Gui foram vestidos de preto da cabeça aos pés. Jairo Grinberg, pai de Lauren, também. Assim como Gui, irmão mais novo de Lauren, que recebia o apoio de Lauren e Kenji em sua recuperação, o que o levou a uma virada, com seis birdies, e ao vice-campeonato, atrás apenas do “cunhado”. Confesso que eu também fui todo de preto, pura coincidência, mas valeu pela homenagem ao casal que teve seu “renamoro” oficializado pelo pai. Kenji, respeitoso que é, pediu a Jairo “a mão” de Lauren em namoro. Pode parecer fora de moda, ainda mais que ambos são maiores de idade e donos de seus narizes, mas foi lindo de ver!
Jogadores de alto rendimento que namoram entendem muito melhor um ao outro do que em outras situações envolvendo atletas em apenas um lado do relacionamento. Basta lembrar que Rory McIlroy foi o golfista número 1 do mundo ao mesmo tempo que sua namorada, Caroline Wozniacki tornava-se a número 1 do tênis mundial. Namoraram mais de três anos, de 2011 a 2014, não se largavam, um acompanhava o outro nas competições, e chegaram a marcar casamento, antes de romper. Lauren e Kenji terão em breve novamente a distância entre eles e muita coisa a superar. Mas que seu amor seja eterno enquanto dure.
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