O bom e o ruim da reestreia antecipada de Tiger Woods

28/06/2014


O corte – e por quatro tacadas – não estava no programa, mas há o que comemorar


Tiger abandona swing: semana pior do que o previsto no golfe, mas com ganhos para a Fundação
Tiger abandona swing: semana pior do que o previsto no golfe, mas com ganhos para a Fundação

Ao decidir jogar o Quicken Loans National, torneio do PGA Tour que arrecada dinheiro para sua Fundação, Tiger Woods estava pela primeira vez na carreira, mesmo em retornos de cirurgias e contusões, reduzindo seus padrões, uma vez que nunca antes admitira entrar em um torneio que não fosse para brigar pelo título. O que ele não esperava era não poder ao menos lutar para passar o corte, abreviando para apenas dois dias sua última preparação para o objetivo de seu retorno antecipado: o British Open, dentro de três semanas.

Mas não tudo foi decepção para Tiger nas voltas de 74 (+3) e 75 (+4) tacadas, que provocaram apenas o décimo corte de sua carreira em 300 torneios como profissional no PGA Tour. Tiger conseguiu ao menos alavancar a venda de ingressos e o retorno de mídia para o Quicken Loans, gigante da área de hipotecas dos EUA, que estreia como patrocinador do evento depois que a AT&T, ex-patrocinador pessoal de Tiger e que dava nome ao torneio desde que ele foi criado há sete anos, não renovou contrato.

Retorno prejudicado – É verdade que a venda de ingressos e o retorno de mídia para o final de semana ficaram prejudicados sem Tiger e com as outras duas maiores estrelas do torneio, que escoltaram o ex-número 1 do mundo (hoje nº 5) em campo nos dois primeiros dias, jogaram mal: o australiano Jason Day, 6º do ranking mundial de golfe, fez bogey no 17 para somar quatro acima para ficar fora por uma, e Jordan Spieth, 20 anos, 9º do ranking, joga o final de semana, mas está em 50º lugar, com duas acima do par.

“Meu jogo curto está desajustado”, diagnosticou Tiger, antes de anunciar que passará a próxima semana de férias com seus dois filhos, o que acabou com as especulações de que ele poderia jogar também no The Greenbrier Classic. Mas ele tem uma boa desculpa. “Eu vinha treinando em grama Bermuda e a grama na minha casa também é Bermuda”, explica. “Vir aqui e jogar na Rye (outra modalidade de grama) é completamente diferente e isso ficou claro”, continua Tiger. “Eu provavelmente deveria ter gastado mais tempo treinando chips do que eu fiz; foi o que aconteceu”.

Correções – Mas Woods ficou satisfeito com as consequências da cirurgia nas costas que o deixou sem jogar por mais de três meses e só lhe permitiu treinar swings completos há duas semanas. “Eu voltei quatro semanas mais cedo do que pensávamos que poderia”, disse Woods. “E eu não tive problemas, não senti dores, nada relacionado à cirurgia”, afirma. “Fiz um monte de pequenos e simples erros, avaliando mal algumas tacadas, errando pelo lado errado, felizmente coisas que posso corrgir facilmente”.

Para a Fundalçao Tiger Woods, o final de semana não será tão bom. Marc Leishman, Oliver Goss, Ricky Barnes e Patrick Reed, que dividem a liderança com seis abaixo, não são exatamente de levantar multidões. Tampouco Hudson Swafford e Stuart Appleby, que vem uma tacada atrás. Ainda mais agora que a seleção americana passou pela fase de grupos e fez a paixão pelo soccer explodir na terra de Tio Sam, com índices de audiência nunca pensados antes para um jogo de futebol com a bola redonda.

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