O quinto major

16/06/2009


Colin Montgomerie e Annika Sorenstam vão a Lausanne apoiar a delegação que defendeu junto ao COI a inclusão do golfe nos Jogos Olímpicos de 2016


Dos sete esportes que competem por duas vagas nos Jogos Olímpicos de 2016, o golfe é um dos favoritos, em qualquer critério que se use. Foi isso que uma delegação da Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês), engrossada por Colin Montgomerie e Annika Sorenstam, procurou mostrar nessa segunda-feira, aos diretores do Comitê Olímpico Internacional, durante a defesa do retorno de golfe à família olímpica.

A apresentação da IGF enfatizou a importância econômica do golfe, um ponto crucial nesses tempos bicudos, e o grande crescimento do golfe entre as mulheres, ponto fraco dos adversários. E explicou que o fato do golfe ter quatro competições muito fortes – Masters, U.S. Open, British Open e PGA Championship, os quatro torneios do Grand Slam -, não diminui a importância de uma medalha olímpica.

Com quase a totalidade dos atletas de ponta envolvidos com a disputa dos majors – domingo terminou a disputa do LPGA Championship, feminino, e começaram os treinos para o U.S. Open, masculino, coube a Colin Montgomerie e Annika Sorenstam representar os demais atletas na defesa do esporte.

Medalha de Ouro – “Todos sabem que nós temos nossos quarto majors e que eles são o auge do golfe”, disse Monty. “Mas os majors não são o auge do esporte e foi por isso que nós viemos aqui, para levar o golfe para o ponto mais alto dos esportes”, continuou o capitão da equipe européia da Ryder Cup. “Queremos elevar o golfe ao ponto mais alto do esporte e isso só é possível com os Jogos Olímpicos”, explicou. “Para cada chance de disputar uma medalha de ouro nos jogos, nós vamos ter competido em 16 majors.”

Monty lembrou ainda que todos os golfistas falam sobre a possibilidade de Tiger Woods superar o recorde de 18 majors de Jack Nicklaus. “Se o Nicklaus tivesse três medalhas de ouro, Tiger estaria tentando lhe tirar também esse recorde”, explica. “É isso que queremos e que falta aos Jogos.”

O rúgbi de sete jogadores é outro favorito, ao lado do golfe, às duas vagas em aberto para 2016, com o softball correndo por fora. Um ponto crucial é que nem o golfe nem o rúgbi precisam de novas instalações nas cidades sede. Enquanto o golfe já tem campos de qualidade em todas as possíveis cidades sede, o rúgbi pode utilizar o estádio olímpico, que tradicionalmente fica vazio na primeira semana dos Jogos.

Seleção – Os sete candidatos fizeram sua defesa nessa segunda-feira, uma das últimas cartadas para ser admitidos nos Jogos de 2016, que tem o Rio de Janeiro como uma das quatro sedes finalistas. Os diretores do COI vão agora avaliar cada proposta e recomendar a inclusão de dois desses esportes na próxima reunião da diretoria da entidade, em agosto.

A decisão final só vai sair mesmo na reunião plenária do COI, dia 9 de outubro, na Dinamarca, quando todos os países membros vão decidir por maioria simples se os dois esportes escolhidos pela diretoria do COI merecem entrar nos Jogos. Não ficou claro o que vai acontecer se um deles for rejeitado. Além do golfe e do rúgbi de sete, outros cinco esportes concorrem a uma vaga nos Jogos de 2016: softball, beisebol, squash, patins e caratê.

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