Pan-Americanos: Adilson da Silva luta por medalha

18/07/2015


Profissional gaúcho vem em quinto entre os homens, a três tacadas da zona de pódio


Adilson: voltando a defender o Brasil em competições internacionais por equipes de golfe
Adilson: voltando a defender o Brasil em competições internacionais por equipes de golfe

Depois de um tropeço no primeiro dia, quando começou com um duplo bogey e fechou a volta com dois bogeys nos últimos cinco buracos, para jogar 71 (-1), o profissional gaúcho Adilson da Silva finalmente mostrou por que é considerado um dos favoritos para ganhar medalha da estreia do golfe em Jogos Pan-Americanos ao fazer sua segunda volta consecutiva abaixo do par, somar 143 (71-70) tacadas, e chegar ao final de semana em quinto lugar, com três abaixo, a três tacadas da zona de pódio. O amador carioca André Tourinho, melhor brasileiro da estreia, ao fechar o primeiro dia com eagle e birdie nos três buracos finais para ser o quarto colocado, jogou duas acima no segundo dia e caiu par o nono lugar, com 144 (70-74) tacadas, o par do campo.

O líder no masculino é o chileno Felipe Aguilar, número 218 do ranking mundial de golfe, que joga no Tour Europeu e é o maior favorito ao outro. Ele soma 136 (6767) tacadas, oito abaixo do par. Em segundo, com 138, seis abaixo, estão empatados o amador peruano Luis Barco, 843 do mundo (70-68) e o americano Lee McCoy, 5º melhor amador do mundo (70-68). O australiano Austin Connelly, 17º do ranking mundial amador, vem em quarto, com cinco abaixo (70-69). Também estão abaixo do par o profissional argentino Tommy Cocha, ganhador de dois torneios do PGA Tour Latinoamérica nesta temporada em 413º do mundo (-2); o amador boliviano José Luis Montaño, 179 do mundo (-2), e o profissional chileno Mark Tullo, 321 do mundo (-1).

Mulheres – No feminino, onde o Brasil perdeu Luiza Altmann, campeã brasileira e principal jogadora, desclassificada por entregar cartão com resultado errado no primeiro dia, a carioca Clara Teixeira vem em 24 º lugar entre as 30 jogadores, com duas volta de 82 w 20 acima. Quatro jogadoras abaixo do par até a metade do torneio lutam por medalhas, a começar pela líder, a americana Andrea Lee, 12º do ranking mundial amador, com -7 (69-68). A profissional colombiana Mariajo Uribe, 63ª do mundo, vem em segundo, com -5 (69-70), empatada com a profissional paraguaia Julieta Granada, 35ª do mundo (68-71). A amadora mexicana Marijosse Navarro é a última abaixo do par, com -3 (73-68).

Mesmo desclassificada da competição individual, onde não poderia continuar por ser a soma de quatro dias de torneio, Luiza ainda compete por equipes mistas, já que vale o melhor resultado masculino e feminino de cada dia por país. No primeiro dia Tourinho e Clara somaram 152 tacadas para estrear em 13º entre 16 países. Nesta sexta valeram os resultados de Adilson e Luiza (147 tacadas, sexto melhor do dia), o que deixou o Brasil em oitavo, com 299 tacadas. Os EUA lideram com 275 tacadas, seguidos por Colômbia (278), Argentina (281) e Peru (282).

Regra de convocação – A regra de permitir apenas profissionais que estivessem entre os 500 primeiros do ranking mundial até a data de inscrição e a concorrência dos principais circuito profissionais de golfe do mundo, que não param esta semana, fizeram com que apenas dez dos 63 golfistas de 16 países que se inscrevem para os Jogos Pan-Americanos 2015, em Toronto, no Canadá, fossem profissionais. Todos os 53 restantes são amadores, entre os quais apenas sete homens e duas mulheres estão entre os 100 primeiros do mundo.

O gaúcho Adilson da Silva, 313º do ranking mundial, é o
único profissional da equipe brasileira, uma vez, que Lucas Lee (330º), hoje o outro
único Top 500 do Brasil, não estava ainda nesta posição no encerramento das inscrições em 28 de abril. Ele só chegaria a Top 500 em junho, após o primeiro de seus dois vice-campeonatos consecutivos, quando chegou a 462 do ranking. O carioca André
Tourinho, melhor brasileiro, na 45ª colocação do ranking mundial amador,
completou o time, ao lado das duas melhores amadoras do ranking mundial, a paulista
Luiza Altmann (334ª) e a carioca Clara Teixeira (732ª). O Brasil não tem
profissionais entre as Top 500 do ranking da categoria.

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