Pan-Americanos: Brasil fica mais longe da chance de medalhas

19/07/2015


Adilson e Tourinho caem para décimo e iniciam volta final cinco atrás da zona de pódio


Adilson: caindo para décimo lugar e ficando, junto com Tourinho, mas distante da disputa por medalha
Adilson: caindo para décimo lugar e ficando, junto com Tourinho, mas distante da disputa por medalha

As chances de o Brasil conquistar alguma medalha na estreia do golfe nos Jogos Pan-Americanos 2015, em Toronto, ficaram mais distantes depois que o profissional Adilson da Silva e o amador André Tourinho perderam posições neste sábado, na terceira rodada, e chegam à volta final empatados em décimo lugar, com duas abaixo, a cinco tacadas da zona de pódio, que cinco jogadores com sete abaixo ou melhor. No feminino, Clara Teixeira caiu para os últimos lugares, enquanto na competição mista o Brasil, apesar de melhorar seu total a cada dia, caiu para o nono lugar, muito distante dos líderes.

Tourinho, que começou o dia em nono, voltou a fazer o melhor resultado brasileiro do dia, ao jogar duas abaixo, mas ainda assim perdeu uma posição para ficar em décimo, com 214 (79-74079), duas abaixo no total. Adilson que começou a rodada em quinto, a três tacadas da zona de pódio, jogou 73, sua pior volta da semana, e também está em décimo, com 214 (71-70-73), fechando com seu companheiro a lista de jogadores abaixo do par após 54 buracos.

Liderança – Com isso eles perderam contato com o líder da véspera, o profissional chileno Felipe Aguilar que continua isolado em primeiro, agora com 205 (69-67-69) tacadas, 11 abaixo, seguido pelo profissional colombiano Marcelo Rozo, que jogou nove abaixo, novo recorde do torneio, para subir para segundo lugar, com 207 (68-76-63), nove abaixo. Em terceiro, fechando a zona de pódio, estão empatados três jogadores, com 209 tacadas, sete abaixo: o profissional argentino Tommy Cocha (73-69-67), o amador americano Lee McCoy (70-68-71) e o amador canadense Austin Connelly (70-69-70).

Desta forma, os favoritos vão se estabelecendo na luta por medalhas. Aguilar é o profissional mais bem ranqueado em campo, 218º do mundo. Cocha é 413 do mundo e já venceu duas vezes no PGA Tour Latinoamérica deste ano, circuito onde Rozo teve uma vitória, dois vices e mais dois Top 10s em 2014. McCoy é o amador número 5 do mundo e Connelly o 17º do ranking amador mundial da categoria. Adilson é o segundo melhor ranqueado em campo entre os cinco profissionais (313º) e Tourinho o quinto melhor amador do grupo (45º).

Feminino – No feminino, onde apenas cinco jogadoras estão abaixo do par, a amador americana Andrea Lee, 12º do mundo, surpreendeu as cinco profissionais em campo e lidera com 207 (69-68-70) tacadas, nova abaixo. A profissional colombiana Mariajo Uribe, 63ª do mundo, vem a seguir, com 209 (69-70-70), sete abaixo, enquanto a profissional paraguaia Julieta Granada, 35º do mundo, soma 211 (68-71-72), cinco abaixo. A amadora mexicana Marijosse Navarro (-2) e a profissional colombiana Paola Moreno (-1) correm por fora na luta por medalhas. A carioca Clara Teixeira perdeu posições para ficar em 28º, com 251 (82-82-87), 35 acima, e Luiza Altmann foi desclassificada depois de assinar cartão errado no primeiro dia.

Apenas quatro das 16 equipes permanecem na disputa por medalhas, na soma do melhor resultado masculino e do melhor feminino de cada país, a cada dia. A Colômbia lidera com 21 abaixo, seguida pelos Estados Unidos com 18 abaixo, pela Argentina, com 10 abaixo e pelo Peru, com sete abaixo. O Brasil, que na modalidade ainda conta com Luiza, está em nono, com 13 acima. Luiza pontuou no segundo e terceiro dias, e Clara no primeiro, quando seu resultado não valeu. Tourinho pontuou dois dias e Adilson um.

Regra de convocação – A regra de permitir apenas profissionais que estivessem entre os 500 primeiros do ranking mundial até a data de inscrição e a concorrência dos principais circuito profissionais de golfe do mundo, que não param esta semana, fizeram com que apenas dez dos 63 golfistas de 16 países que se inscrevem para os Jogos Pan-Americanos 2015, em Toronto, no Canadá, fossem profissionais. Todos os 53 restantes são amadores, entre os quais apenas sete homens e duas mulheres estão entre os 100 primeiros do mundo.

O gaúcho Adilson da Silva, 313º do ranking mundial, é o único profissional da equipe brasileira, uma vez, que Lucas Lee (330º), hoje o outro único Top 500 do Brasil, não estava ainda nesta posição no encerramento das inscrições em 28 de abril. Ele só chegaria a Top 500 em junho, após o primeiro de seus dois vice-campeonatos consecutivos, quando chegou a 462 do ranking. O carioca André Tourinho, melhor brasileiro, na 45ª colocação do ranking mundial amador, completou o time, ao lado das duas melhores amadoras do ranking mundial, a paulista Luiza Altmann (334ª) e a carioca Clara Teixeira (732ª). O Brasil não tem profissionais entre as Top 500 do ranking da categoria.

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