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Parceiro de Rocha em Pebble Beach patrocina brasileiro

17/03/2011

CEO do Concorde Group, do Canadá, ficou amigo do jogador após três dias de golfe

Alexandre Rocha: fazendo amigos e patrocinadores no golfe, como Dubé, CEO do Concorde Group

por: Ricardo Fonseca (com informações da assessoria de Rocha)

Alexandre Rocha pode não ter passado o corte no Pro-Am de Pebble Beach, em fevereiro, mas o torneio acabou lhe rendendo um amigo e um patrocinador: L. David Dubé, CEO do Concorde Group, do Canadá, que após jogar ao lado do brasileiro durante três dias decidiu investir na carreira de Rocha colocando o logotipo de sua empresa na manga do jogador. Rocha estréia o patrocínio do Concorde Group – empresa que atua em diversas áreas da economia, como setor imobiliários e de transportes, além de ser uma das principais doadoras de recursos para causas sociais e de defesa do meio ambiente no Canadá – em seu próximo torneio, provavelmente no final do mês.

“Alex Rocha é um jogador admirável, um cavalheiro e um embaixador de categoria para o golfe e para o Brasil”, diz Dubé (ao lado). “O Brasil deve se orgulhar dele”, elogia o executivo, que tomou a decisão de patrocinar Rocha ainda durante o torneio, em fevereiro, mas só formalizou o acordo há dez dias, mantendo-o confidencial enquanto acertava os detalhes. “O Alex é uma definição de classe e espero que esta amizade entre nós seja duradoura”, diz Dubé.

Mais espaço – O Concorde Group se junta assim à TaylorMade, Adidas e Hugo Boss, que já patrocinavam o primeiro brasileiro a jogar no PGA Tour em quase três décadas. O contrato com o Concorde Group se estende até dezembro de 2012. O brasileiro agora só possui mais um espaço de patrocínio disponível em seu uniforme e já está com contato com empresas interessadas em fortalecer sua marca através do golfe . “A exposição proporcionada por jogadores do PGA Tour é muito disputada por empresas de ponta do mundo inteiro, que querem aliar suas marcas a um esporte ligado ao fair play e alto desempenho”, diz Rocha.

Embora ainda haja a possibilidade de receber um convite para jogar no Arnold Palmer Invitational, na próxima semana, devido ao grande número de brasileiros que joga o Pro-Am e assiste ao torneio e aos negócios de Palmer, que começa em breve a construção de um campo de golfe em São Paulo, Rocha só deve voltar a jogar no Shell Houston Open, no Texas, de 31 de março a 3 de abril, uma semana antes do Masters.

Treinamento – “Quero aproveitar esse tempo para treinar muito e resolver pequenos detalhes de meu jogo que têm me impedido de atingir melhores resultados”, diz o atleta. “No geral o meu jogo está muito bom, mas alguns pontos precisam ser melhorados para que eu atinja resultados mais expressivos.”

Rocha treinará intensamente com Jason Birnbaum, técnico de swing que é considerado um dos melhores instrutores de golfe com menos de 40 anos dos EUA. O brasileiro também se encontrará com sua psicóloga esportiva, Christina Danyi, e com seus preparadores físicos. “Toda a minha equipe está envolvida para que eu esteja mais bem preparado para o resto da temporada”, diz.

Golf Magazine – O brasileiro também fará junto com o seu treinador uma sessão de fotos para a revista americana Golf Magazine, uma das mais importantes do esporte. Birnbaum detalhará numa reportagem de três páginas o trabalho que fez no swing de Rocha e que o ajudou a chegar ao PGA Tour.

Nesta sua primeira temporada no PGA Tour, Rocha já disputou cinco torneios e passou o corte em três. Sua melhor posição este ano foram dois 50º lugares, obtidos no Mayakoba Golf Classic, em Cancun, no México, e no Puerto Rico Open, em Rio Grande, em Porto Rico, além de um 57º lugar no Sony Open, no Havaí.