PGA do Brasil ameaça profissionais com punição

21/03/2012


Quem jogar esta semana na Bahia, sem pedir autorização, será multado e advertido


  PGA do Brasil: exigindo respeito à entidade que conduz o golfe profissional do país há décadas
 PGA do Brasil: exigindo respeito à entidade que conduz o golfe profissional do país há décadas

A diretoria da PGA do Brasil, reunida nesta terça-feira, na sede da entidade, decidiu que não lhe resta outra alternativa a não ser aplicar o regulamento da entidade máxima dos profissionais do Brasil que prevê advertência, multa e até suspensão para quem joga torneios profissionais não sancionados pela entidade em território nacional, sem pedir autorização, como informa a entidade em comunicado à imprensa. Diversos dos membros da PGA do Brasil inscritos no L`Occitane Golf Open, que vai ser jogado a partir desta quinta-feira na Bahia, pediram autorização da PGA do Brasil, mas outros não fizeram o procedimento legal e tem só até hoje para fazê-lo.

A PGA do Brasil diz que soube do torneio pelo clube, que pediu informações sobre como proceder para montar um evento profissional. Mas, em seguida, o clube entrou com em conversações com a Confederação Brasileira de Golfe e a PGA do Brasil foi deixada de lado. A CBG decidiu usar seu próprio ranking profissional e critérios para determinar a lista de inscritos no torneio no qual entrou como apoiadora.

Descaso – A PGA do Brasil conta que tentou negociar com a CBG, mas garante não ter merecido sequer uma resposta da entidade, que vem sistematicamente se recusando a reconhecer e negociar com a PGA do Brasil. O mais curioso, diz a entidade máxima dos profissionais, é que a primeira página do site da CBG na internet traz o logotipo da PGA do Brasil como uma das entidades filiadas, mas não conversa com ela.

Segundo a PGA do Brasil, a punição de jogadores que jogam sem a autorização prevista em regulamento é um procedimento legal e comum no mundo todo, quando um circuito é criado para concorrer com outro já existente, como é o caso do CBG Pro Tour, que com base nos únicos três torneios jogados em seu primeiro ano – 2011 – vem servindo para a CBG convocar profissionais para jogar, à revelia da PGA do Brasil.

Exemplo – A PGA do Brasil lembra que o Tour Asiático proibiu seus jogadores de participar do OneAsia Tour, criado há dois anos para concorrer com o circuito já estabelecido e, inclusive, suspendeu e multou em US$ 5 mil quatro jogadores, incluindo um campeão de torneio, que jogaram no circuito concorrente sem autorização. Os jogadores recorreram à Justiça contra o Tour Asiático, mas vem perdendo em todas as instâncias. Esta semana está havendo novo julgamento.

Para a PGA do Brasil, esta situação poderia ter sido evitada se a CBG não tivesse sido intransigente e negociado com a entidade sobre a lista de inscritos para o L`Occitane Golf Open e seu os profissionais membros da PGA do Brasil respeitassem o regulamento que assinaram ao se filiar à entidade.

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