PGA do Brasil divulga carta de alerta e pede reunião pública

23/04/2012


Entidade diz que jogadores estão entrando em aventura sem nenhuma promessa por escrito


Antônio Nascimento e Eliecer Antolinez, presidente e vice da PGA do Brasil: pedindo reunião com a CBG
Antônio Nascimento e Eliecer Antolinez, presidente e vice da PGA do Brasil: pedindo reunião com a CBG

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Na iminência de receber a carta de desfiliação de duas dúzias de seus membros, a PGA do Brasil enviou para a imprensa um comunicado que pretende servir de alerta para os profissionais que estão deixando a entidade. Na parte mais importante do documento, a PGA do Brasil diz que os profissionais estão entrando numa aventura na qual “a diretoria da CBG, representada por um de seus vice-presidentes, fez várias propostas para aliciar os profissionais da PGA”, mas sem “garantia documental, aprovada pela diretoria da CBG”.

A PGA do Brasil diz ainda em seu comunicado que os profissionais “estão deixando uma associação que será sempre comandada por profissionais de golfe”, para entrar numa entidade que” poderá, mais adiante, ter uma diretoria que tenha um pensamento diferente em relação aos profissionais, e decidir voltar a comandar apenas amadores”. E conclui solicitando “uma reunião entre as diretorias da PGA e da CBG, e alguns convidados, para que todos possam entender quais os reais objetivos desse movimento”.


Leia a íntegra do documento

Alerta aos profissionais

A diretoria da PGA Brasil (Professional Golfers Association) vem alertar os profissionais sobre os últimos acontecimentos envolvendo os jogadores, sobre a empolgação com que estão tratando assuntos envolvendo a categoria, com as propostas que estão sendo feitas pela CBG como se fossem a solução para todos os problemas da classe.
 
Muitos jogadores parece não se lembrar que a PGA há 41 anos vem dando oportunidade para todos que queiram seguir a carreira profissional, independente de sua condição social, raça, cor ou religião, propiciando a que muitos deles chegassem à liderança do golfe profissional brasileiro.
 
Quantos caddies e amadores, por exemplo, não tiveram suas vidas mudadas através da existência da PGA, não só como jogadores, mas professores e outras funções profissionais do golfe?
 
Nenhuma outra entidade no país trabalhou tanto como a PGA, em seus 41 anos de existência,  para oferecer condições de crescimento para aqueles que não tiveram o privilégio de ter  na sua infância e adolescência equipamentos de qualidade, profissionais para instruí-los e, principalmente, um campo para praticar, em relação a outros que tudo tiveram mas pouco contribuíram para o desenvolvimento da categoria.
 
Os líderes dos profissionais que anunciam que se afastarão da PGA, uma entidade reconhecida mundialmente, será que entendem que estão deixando uma associação que será sempre comandada por profissionais de golfe, para iniciarem uma nova proposta e serem comandados por uma entidade que muda de direção a cada eleição e poderá, mais adiante, ter uma diretoria que tenha um pensamento diferente em relação aos profissionais, e decidir voltar a comandar apenas amadores?
 
A diretoria da CBG, representada por um de seus vice-presidentes, fez várias propostas para aliciar os profissionais da PGA, mas qual a  garantia oferecida, por escrito, de que elas serão sempre cumpridas?
 
Estamos preocupados com a divisão do golfe profissional, porque o prejuízo será grande para o esporte, principalmente para aqueles que acham que profissionalismo é só participação em eventos.
 
Se não houver garantia documental,  aprovada pela diretoria da CBG, os profissionais que pensam em se desligar da PGA correm o risco de ter sérios prejuízos em sua vida profissional. 
 
Por isso, estamos solicitando uma reunião entre as diretorias da PGA e da CBG, e alguns convidados, para que todos possam entender quais os reais objetivos desse movimento.
 
Caso a CBG não concorde com essa reunião, é sinal que ela pouco está preocupada com a categoria profissional. 
 
PGA Brasil
diretoria


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