PGA do Brasil e CBG reabrem diálogo, com encontro entre Luiz Martins e Euclides Gusi

14/02/2017

Presidentes das duas entidades estudam como podem trabalhar juntos para o crescimento do golfe

 

Euclides Gusi, da CBG, e Luiz Martins, da PGA do Brasil: encontro histórico

por Ricardo Fonseca

Horas depois de ser reeleito presidente da PGA do Brasil, a Associação Brasileira de Profissionais de Golfe (ABPG), Luiz Martins foi a sede da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), no Itaim Bibi, em São Paulo (SP), para se reunir com Euclides Gusi, que assumiu a direção da entidade há pouco mais de um mês. Um encontro histórico para o golfe, num momento em que a categoria profissional vive seus piores dias, muito em função da falta de entendimento entre as duas entidades no período pré-olímpico, notoriamente a partir de 2011.

“Eu já havia ligado para cumprimentar o Gusi após a sua eleição, no final de 2016, e aproveitei agora que fui reeleito para fazer essa visita, que considero muito importante para o golfe brasileiro”, diz Luiz Martins. “Encontrei um dirigente receptivo, interessado no crescimento do esporte e sobretudo no fortalecimento da categoria profissional, que precisa reconquistar a dignidade e o respeito de toda a nossa comunidade”, completa o presidente da PGA do Brasil.

Diálogo – A nova fase de diálogo franco entre as duas entidades vai ser fortalecida no próximo sábado, quando Martins e Gusi devem jogar golfe juntos, no Guarapiranga. Ambos conversaram sobre muitos projetos, incluindo um torneio de três dias por equipes formadas por um profissional e um juvenil, com uma rodada de tacadas alternadas (foursomes) e duas de melhor bola (four ball). Martins, que durante muitos anos trabalhou com os juvenis da Bolívia, já organiza, junto com a Federação Paulista de Golfe (FPG), um torneio anual entre os juvenis dos dois países, no estilo da Ryder Cup.

Martins deixou a sede da CBG no final da tarde desta segunda-feira, 13 de fevereiro, bem impressionado com a receptividade de Gusi, mas lembra que o trabalho de reconstrução do golfe profissional brasileiro, começa em sua própria casa. “Nossa categoria esteve dividida por muito tempo, mas já trouxemos muitos de nossos profissionais de volta para trabalharmos juntos e a receptividade deles a esses novos tempos está sendo excelente”, anima-se Martins.

Patrimônio – O presidente da PGA do Brasil também convidou o candidato presidente da chapa derrotada, Ivanildo de Lima, o Macaxeira, e toda a sua equipe, para trabalhar junto com a diretoria da entidade, em prol de um bem maior. “O maior patrimônio de nossa entidade não são bens materiais – nem sede temos mais – mas sim o ser humano, os profissionais de golfe, que são fundamentais para o esporte funcionar”, diz Martins. “Sem bons profissionais de golfe, de jogadores de torneio a professores, passando por todas as funções da categoria, o golfe de nenhum país pode crescer de forma sustentada”.

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