PGA do Brasil volta atrás e pune jogadores

13/04/2012


Dez profissionais que jogaram na Bahia estão sendo multados em um salário mínimo


Gasnier: um dos quatro brasileiros no ranking mundial de golfe é um dos punidos pela PGA do Brasil
Gasnier: um dos quatro brasileiros no ranking mundial de golfe é um dos punidos pela PGA do Brasil

por: Ricardo Fonseca

Depois de ameaçar de punição os jogadores que não pedissem autorização para jogar no L`Occitane Open, na Bahia, que não era homologado por ela; de receber uma mensagem de última hora, em nome de todos, pedindo a liberação; e de ter concordado em liberar seus membros para participar do evento, a PGA do Brasil voltou atrás e distribuiu esta semana uma carta (reprodução abaixo) punindo dez jogadores com advertência a multa de um salário mínimo. Além disso, a PGA do Brasil está chamando os profissionais que supõe serem os responsáveis pela autoria intelectual de uma carta enviada após o evento, em que todos os participantes se declaravam dispostos a jogar qualquer torneio, independente do organizadores, para se explicar.

Antônio Nascimento, presidente da PGA do Brasil, diz que não voltou atrás e que os jogadores que pediram a liberação de última hora, dez dos vinte participantes, se recusaram a fazer isso por escrito, posteriormente. O pedido geral de liberação foi enviado por Pablo de la Rua, que joga esta semana na Argentina, em mensagem enviada da Bahia por celular. Segundo Nascimento, após isso, os jogadores deveriam ter enviado a solicitação por escrito, como diz ser previsto no regulamento da entidade, mas os punidos se recusaram a fazê-lo.

Reunião – Depois de serem ameaçados de suspensão pela PGA do Brasil, os profissionais se reuniram, na Bahia, com Paulo Pacheco, vice-presidente da Confederação Brasileira de Golfe, que participava da competição. A CBG apoiava o evento, que usou o ranking do CBG Pro Tour para determinar as prioridades de inscrição no L`Occitane, preterindo o ranking da PGA do Brasil. Segundo os profissionais, Pacheco teria dito que se fosse necessário eles poderiam jogar diretamente filiados à CBG, opção que alguns profissionais estão considerando.

Na Bahia, além de Pablo, um dos novos diretores da PGA do Brasil, estava também Marcos Silva, vice-presidente da entidade. Ambos assinaram a carta enviada à PGA do Brasil após o evento tomando posição a favor de jogar todos os eventos, independente de autorização. Outro diretor da entidade, Anderson Namur, foi quem recebeu, em São Paulo, o pedido de liberação enviado por Pablo, da Bahia, e informou à imprensa que todos seriam liberados sem mais ameaças de punição.

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